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PODER MILITAR, CRISE FINANCEIRA E O PANORAMA DE SEGURANÇA INTERNACIONAL DO SÉCULO 21
- Source :
- AUSTRAL: Brazilian Journal of Strategy & International Relations; Vol. 2 No. 3 (2013); p. 11-46, AUSTRAL: Revista Brasileira de Estratégia e Relações Internacionais; v. 2 n. 3 (2013); p. 11-46
- Publication Year :
- 2022
- Publisher :
- NERINT/UFRGS, 2022.
-
Abstract
- This article searches for a preliminary, but structured, assessment of the international security landscape of the 21st century. It focuses on the predictions of offensive realism (Mearsheimer 2001), which are contrasted with conceptual propositions about international standards of unipolarity (Wohlforth 1999; Diniz 2006) and data indexes on the international production of wealth, its allocations in means of military power and the appreciation of alterations in this correlation because of the 2008 Financial Crisis. The article points out that trends of power distributions do not widely favor Russia and China. However, because of the greater Chinese resilience to the crisis, the accumulated value of their military investments overcome all its neighbors and its large demand for natural resources in other countries or areas in dispute have led the organization of major systemic constraints when compared to the Russian case. The paper also shows that these dynamics of regional power do not allow reconsidering the U.S. military primacy. Finally, the article presents some final considerations of methodological and conceptual slant in order to advance on the research in international security.<br />O presente artigo busca oferecer uma avaliação preliminar, mas estruturada, do panorama de segurança internacional do século 21. Ele tem como foco as previsões do realismo ofensivo (Mearsheimer 2001), que são contrastadas com proposições conceituais sobre os padrões internacionais da unipolaridade (Wohlforth 1999; Diniz 2006) e índices de dados sobre a produção internacional de riqueza, a alocação desta em meios de poder militar e a apreciação de alterações dessa correlação em razão da crise financeira de 2008. O artigo aponta que as tendências de distribuição de poder não favorecem amplamente Rússia e China. No entanto, em razão da maior resiliência chinesa à crise, o acumulado de seus investimentos militares superar a de todos os seus vizinhos e sua grande demanda por recursos naturais em outros países ou áreas em disputa têm levado a organização de maiores constrangimentos sistêmicos que em comparação ao caso russo. O artigo ainda aponta que essas dinâmicas regionais de poder também não permitem reconsiderar a primazia militar norte-americana. Por fim, o artigo apresenta algumas considerações finais de cunho metodológico e conceitual para avanço da pesquisa em segurança internacional.
Details
- Language :
- English
- ISSN :
- 22386262 and 22386912
- Database :
- OpenAIRE
- Journal :
- AUSTRAL: Brazilian Journal of Strategy & International Relations
- Accession number :
- edsair.seer...ufrgs..418e8ae8fe28b3bf91c07d340d6640f0