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Comparação das alterações angiográficas entre pacientes diabéticos e não diabéticos com doença arterial periférica

Authors :
Giovanni Ortale Trainotti
Jamil Victor Mariúba
Matheus Bertanha
Marcone Lima Sobreira
Ricardo de Alvarenga Yoshida
Rodrigo Gibin Jaldin
Paula Angeleli Bueno de Camargo
Winston Bonetti Yoshida
Source :
Jornal Vascular Brasileiro, Vol 22 (2023)
Publication Year :
2023
Publisher :
Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV), 2023.

Abstract

Resumo Contexto Os diabéticos possuem risco de 5 a 15 vezes maior para o desenvolvimento de doença arterial periférica (DAP), e poucos estudos compararam fatores de risco e a distribuição e gravidade de alterações arteriais angiográficas entre diabéticos e não diabéticos. Objetivos Comparar alterações angiográficas entre pacientes diabéticos e não diabéticos com DAP avançada, correlacionando-as com demais fatores de risco. Métodos Trata-se de um estudo transversal retrospectivo de pacientes consecutivos submetidos a arteriografia de membros inferiores por DAP (Rutherford de 3 a 6), usando os escores angiográficos TASC II e de Bollinger et al. Os critérios de exclusão incluíram arteriografias de membros superiores, exames incompletos ou sem nitidez e cirurgias prévias. A análise estatística incluiu o teste do qui-quadrado ou exato de Fisher para variáveis discretas e o teste t para variáveis contínuas (significância: p < 0,05). Resultados Foram estudados 153 pacientes com idade média de 67 anos, sendo 50,9% do sexo feminino e 58,2% diabéticos. Um total de 91 pacientes (59%) tinha lesão trófica (Rutherford 5 ou 6), enquanto 62 (41%) tinham dor em repouso ou claudicação limitante (Rutherford 3 e 4). Entre os diabéticos, 81,7% eram hipertensos, 29,4% nunca fumaram e 14% tinham antecedente de infarto do miocárdio. Pelo escore de Bollinger et al., as artérias infrapoplíteas foram as mais comprometidas, em especial a tibial anterior (p = 0,005) nos diabéticos, enquanto a femoral superficial foi mais acometida nos não diabéticos (p = 0,008). Pelo TASC II, as alterações arteriográficas mais graves ocorreram no segmento fêmoro-poplíteo nos pacientes não diabéticos (p = 0,019). Conclusões Os setores infrapoplíteos foram os mais comprometidos nos diabéticos, enquanto o setor femoral foi o mais acometido nos não diabéticos.

Details

Language :
English, Portuguese
ISSN :
16777301 and 16775449
Volume :
22
Database :
Directory of Open Access Journals
Journal :
Jornal Vascular Brasileiro
Publication Type :
Academic Journal
Accession number :
edsdoj.0880fd8b76a84f4b89fc77e0572459b6
Document Type :
article
Full Text :
https://doi.org/10.1590/1677-5449.202000531