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Diagnóstico pré-natal e parto transpelviano na osteogênese imperfeita: relato de caso Prenatal diagnosis and vaginal delivery in osteogenesis imperfecta: a case report

Authors :
Alex Sandro Rolland de Souza
Alexandre Silva Cardoso
Marcelo Marques de Souza Lima
Gláucia Virgínia de Queiroz Lins Guerra
Source :
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, Vol 28, Iss 4, Pp 244-250 (2006)
Publication Year :
2006
Publisher :
Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia, 2006.

Abstract

A osteogênese imperfeita é doença do tecido conjuntivo devida a anormalidades quantitativas ou qualitativas do colágeno tipo I, transmitida geneticamente, por gene autossômico dominante ou recessivo, que determina fragilidade óssea. Relata-se o caso clínico de paciente de 19 anos, primigesta, encaminhada ao setor de medicina fetal com ultra-sonografia pregressa evidenciando encurtamento de extremidades fetais. Na avaliação morfológica, identificou-se contorno craniano irregular com deformidade à compressão do pólo cefálico, membros com rizo e mesomelia, rarefação óssea e encurvamento de ossos longos (fraturas). A paciente evoluiu com parto transpelviano na 35ª semana de gestação. O recém-nascido apresentou Apgar de 6 no 1ª minuto e 8 no 5ª minuto, sexo masculino, pesando 1.990 gramas. Observado crânio irregular, ossificação diminuída, esclera azulada e fraturas consolidadas com deformidades em todos os membros. O recém-nascido apresentou boa evolução neonatal, recebendo alta hospitalar em boas condições. O diagnóstico pré-natal é de grande importância para adequado acompanhamento da gravidez e a via de parto transpelviana não ocasionou piora do prognóstico neonatal, pois não foram diagnosticadas fraturas recentes.Osteogenesis imperfecta is a connective tissue disorder due to quantitative and qualitative anomalies in type 1 collagen, genetically transmitted by a dominant or recessive autosomal gene, leading to bone fragility. We report a case of a 19-year-old G1 PO patient referred to our institution following a screening ultrasound that demonstrated short limb fetal extremities. A level 3 scan was performed which evidenced an irregular cranial shape and compression of the cephalic pole with moderate transducer pressure. Limb shortening, decreased echoes and fractures of long bones were found on our scan evaluation. A vaginal delivery occurred at 35 weeks of gestation. The male newborn, weighing 1.990 grams had 6 and 8 in Apgar scores. The neonate was clearly abnormal, presenting irregular cranial shape, with poor ossification on X-ray, blue sclera, fractures and limb deformities. Postnatal evaluation was satisfactory and the neonate was discharged in good conditions. Prenatal diagnosis is important for an adequate pregnancy follow-up. Postnatal outcome was not related to vaginal delivery, as there were no recent fractures in the newborn.

Details

Language :
English, Portuguese
ISSN :
01007203
Volume :
28
Issue :
4
Database :
Directory of Open Access Journals
Journal :
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia
Publication Type :
Academic Journal
Accession number :
edsdoj.09fcddaa75d6484693fb2e42f19c9805
Document Type :
article
Full Text :
https://doi.org/10.1590/S0100-72032006000400007