Uso de células-tronco para cicatrização de pele em uma anta (Tapirus terrestres): Relato de caso

Uma anta (Tapirus terrestres) foi encontrada com uma grave lesão na cabeça, foi capturada e tratada durante 35 dias com limpeza local e pomada cicatrizante, porém com pouca evolução na cicatrização. O animal recebeu então a aplicação intradérmica de células-tronco mesenquimais (CTMs) heterólogas nas bordas da ferida. As CTMs foram isoladas do tecido adiposo de um equino doador saudável, cultivadas e caracterizadas de acordo com os critérios da International Society for Cell Therapy. A partir desse momento, a ferida passou a apresentar maior vascularização e presença de tecido de granulação, levando ao completo fechamento do local ao fim de 3 meses. Nesse momento a anta pôde ser reintroduzida na natureza. A terapia com CTMs mostrou-se eficaz no processo de aceleração da cicatrização da ferida do animal.