Cuidadores informais: a visão de quem cuida entrevista semiestrutrada a cuidadores informais do distrito de Castelo Branco

O presente artigo tem como objetivo estudar e analisar o papel do cuidador informal. O cuidar de um familiar a tempo inteiro, mas perceber também, quem cuida do cuidador. Foi realizada uma análise de forma a verificar se existem apoios para o cuidador, sejam eles sociais ou emocionais e se os cuidadores se sentem apoiados pelo sistema. Torna-se também crucial percecionar os sentimentos dos cuidadores, entender o que sentem, se o que fazem pelo seu familiar é suficiente, ou se consideram existir medidas, ou a falta delas, de modo que se sintam mais apoiados. A metodologia utilizada, é de cariz qualitativa descritiva, uma vez que a entrevista aplicada foi analisada e descrita. As entrevistas semiestruturadas, foram aplicadas a cuidadores informais de Castelo Branco. A amostra do estudo, é de 6 cuidadores informais, que cuidam ou cuidaram dos seus familiares, filhos, pais ou cônjuge. Após a análise da entrevista semiestruturada foi elaborada uma reflexão, de modo que através deste estudo, se possa pensar sobre o que cada cuidador sente. E comparar todas as vivências relatadas nas questões das entrevistas. Importante também, refletir sobre as medidas políticas que existem, e o que poderia ser feito para melhorar, tanto a vida dos cuidadores, como das pessoas cuidadas, e se os cuidadores não precisam, também eles, de cuidados?