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Rousseau e a Ordem da Festa
- Source :
- Trans/Form/Ação, Vol 38, Iss spe, Pp 15-26 (2015)
- Publication Year :
- 2015
- Publisher :
- Universidade Estadual Paulista, 2015.
-
Abstract
- RESUMO:Longe de ser uma simples inversão de valores ou transbordamento pulsional, a festa, por sua natureza coletiva e sua relação com a política, é, antes de tudo, uma cerimônia. Porque as pessoas se entregam ao espetáculo, a festa é, para Rousseau, a oportunidade de expressar a legitimidade política profunda que se enraiza, ao lado da liberdade envolvida no contrato, na unidade da natureza humana e de toda a natureza como ordem do mundo. Assim, a ordem está presente na festa, mesmo como ordem política e social. Mas não está lá para ser respeitada em si mesma, ela não é mais do que um símbolo ou um veículo da ordem do mundo, à qual todos podem, na festa, se conectar. Portanto, existe o contentamento, e contentamento comum, em transportar-se, cada um, para o autor do seu ser, por meio de e na evidência coletiva do amor de si plenamente satisfeito.
- Subjects :
- Festa
Amor de si
Amor-próprio
Philosophy (General)
B1-5802
Subjects
Details
- Language :
- English, Spanish; Castilian, Italian, Portuguese
- ISSN :
- 1980539X and 01013173
- Volume :
- 38
- Issue :
- spe
- Database :
- Directory of Open Access Journals
- Journal :
- Trans/Form/Ação
- Publication Type :
- Academic Journal
- Accession number :
- edsdoj.541965401ee34a5ab4378b235c21a102
- Document Type :
- article
- Full Text :
- https://doi.org/10.1590/S0101-31732015000400003