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Why the surgical patients are so critical in their intensive care unit arrival? Porque os pacientes cirúrgicos chegam em estado tão crítico na unidade de terapia intensiva?

Authors :
Anibal Basile-Filho
Mayra Gonçalves Menegueti
Maria Auxiliadora-Martins
Edson Antonio Nicolini
Source :
Acta Cirúrgica Brasileira, Vol 28, Pp 48-53 (2013)
Publication Year :
2013
Publisher :
Sociedade Brasileira para o Desenvolvimento da Pesquisa em Cirurgia, 2013.

Abstract

PURPOSE: To assess the ability of the Acute Physiology and Chronic Health Evaluation II (APACHE II) to stratify the severity of illness and the impact of delay transfer to an Intensive Care Unit (ICU) on the mortality of surgical critically ill patients. METHODS: Five hundred and twenty-nine patients (60.3% males and 39.7% females; mean age of 52.8 ± 18.5 years) admitted to the ICU were retrospectively studied. The patients were divided into survivors (n=365) and nonsurvivors (n=164). APACHE II and death risk were analysed by generation of receiver operating characteristic (ROC) curves. The interval time between referral and ICU arrival was also registered. The level of significance was 0.05. RESULTS: The mean APACHE II and death risk was 19.9 ± 9.6 and 37.7 ± 28.9%, respectively. The area under the ROC curve for APACHE II and death risk was 0.825 (CI = 0.765-0.875) and 0.803 (CI = 0.741-0.856). The overall mortality (31%) increased progressively with the delay time to ICU transfer, as also evidencied by the APACHE II score and death risk. CONCLUSION: This investigation shows that the longer patients wait for ICU transfer the higher is their criticallity upon ICU arrival, with an obvious negative impact on survival rates.OBJETIVO: Investigar a habilidade do Acute Phisiologic and Chronic Health Evaluation II (APACHE II) na estratificação da gravidade e o impacto causado pelo tempo de transferência para a unidade de terapia intensiva (UTI) sobre a mortalidade de pacientes cirúrgicos em estado crítico. MÉTODOS: Foram estudados retrospectivamente 529 pacientes (60,3% homens e 39,7% mulheres, média de idade = 52,8 ± 18,5 anos) admitidos na UTI, divididos em sobreviventes (n=365) e não sobreviventes (n=164). O APACHE II e o risco de óbito (RO) foram analisados por curvas ROC (Receiver Operating Characteristics). O tempo decorrido entre a solicitação da vaga e a chegada do paciente na UTI foi verificado. Considerou-se um nível de significância de 0,05. RESULTADOS: O APACHE II e o risco de óbito foram de 19,9 ± 9,6 e 37,7 ± 28,9%, respectivamente. A área sob a curva ROC para o APACHE II foi de 0,825 (IC = 0,765-0,875) e para o RO de 0,803 (IC = 0,741-0,856). A mortalidade geral (31%) cresceu progressivamente com o tempo decorrido entre a solicitação da vaga e a chegada do paciente na UTI, também evidenciado pelo APACHE II e o risco de óbito. CONCLUSÃO: Esta investigação mostra que quanto maior é a demora na transferência do paciente para a UTI mais aumenta a gravidade dos pacientes, cujo impacto na sobrevida é negativo.

Details

Language :
English
ISSN :
01028650 and 16782674
Volume :
28
Database :
Directory of Open Access Journals
Journal :
Acta Cirúrgica Brasileira
Publication Type :
Academic Journal
Accession number :
edsdoj.72c5fde562547c5993cac796a808013
Document Type :
article