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ORIENTALISMO E CRÍTICA SOCIAL EM OBRAS DE ARTUR AZEVEDO E EÇA DE QUEIRÓS

Authors :
José Carvalho Vanzelli
Antonio Augusto Nery
Source :
Diacrítica, Vol 31, Iss 3 (2019)
Publication Year :
2019
Publisher :
Centro de Estudos Humanísticos da Universidade do Minho, 2019.

Abstract

A China esteve no centro das atenções do Ocidente durante o Oitocentos. Talvez, por isso, na literatura ocidental oitocentista, a imagem do ‘mandarim’, representação, por vezes estereotipada, do chinês que detinha prestígio político, econômico ou cultural em seu país de origem é constante. Em Portugal, por exemplo, foi publicada no Diário de Portugal, em 1880, a novela O Mandarim de Eça de Queirós. Já no Brasil, foi encenada no Rio de Janeiro, quatro anos mais tarde, a peça igualmente intitulada O Mandarim, escrita por Artur Azevedo e Moreira Sampaio. A similaridade de títulos e a proximidade de datas de publicação propiciam uma série de questões: em que sentidos esses dois O Mandarim se aproximam ou se distanciam? Poderia ser a novela de Eça uma espécie de inspiração à peça de Azevedo e Sampaio? Como teriam esses autores trabalhado com a representação do oriental que dá títulos às obras? Este artigo busca responder a essas e outras questões surgidas durante a leitura comparativa dos textos homônimos.

Details

Language :
English, Spanish; Castilian, French, Portuguese
ISSN :
08708967 and 21839174
Volume :
31
Issue :
3
Database :
Directory of Open Access Journals
Journal :
Diacrítica
Publication Type :
Academic Journal
Accession number :
edsdoj.9add9a163f68452092a3ed70c96976b9
Document Type :
article
Full Text :
https://doi.org/10.21814/diacritica.396