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O impacto prognóstico dos sintomas depressivos detectados na manifestação do infarto agudo do miocárdio em uma coorte de pacientes submetidos a cuidados intensivos de prevenção cardiovascular após o evento

Authors :
Sposito, Andrei Carvalho
Borges, Andréa Plácido
Sposito, Andrei Carvalho
Borges, Andréa Plácido
Publication Year :
2010

Abstract

Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Medicina, 2009.<br />Fundamentos: Um substancial volume de evidências associa a presença de sintomas depressivos ao aumento do risco cardiovascular em pacientes que sofreram infarto agudo do miocárdio (IAM) Entretanto, a força de associação estimada pela razão de chances varia amplamente entre os estudos e, em alguns desses, essa associação não atingiu significância estatística. Embora não esteja clara a razão para a divergência de resultados, é hipoteticamente plausível que a variação da qualidade dos cuidados de prevenção cardiovascular recebidos modifique a natureza dessa associação. Além disso, é também possível que limitações na diferenciação entre sintomas somáticos do IAM ou da depressão possam enviesar a estimativa da força de associação. Objetivos: O presente estudo tem como objetivos: (i) Avaliar o impacto da presença de sintomas depressivos no risco do desfecho combinado: morte intra-hospitalar, morte súbita e IAM fatal ou não fatal, em pacientes com IAM com supradesnivelamento do segmento ST submetidos a cuidados intensivos de prevenção cardiovascular; (ii) Avaliar a associação entre os sintomas somáticos investigados pelo BDI-II e as características clínicas ou anatômicas do IAM ou o risco do desfecho combinado; (iii) Avaliar a existência de associação entre os sintomas depressivos e a resposta inflamatória do IAM ou fatores de risco cardiovasculares; (iv) Investigar a existência de associação independente entre cada um dos 21 sintomas depressivos estimados pelo BDI-II e o risco dos desfechos combinados. Casuística e métodos: Foram admitidos 245 pacientes nas primeiras 24 horas após IAM com supradesnivelamento do segmento ST. Todos pacientes foram submetidos à avaliação clínica, antropométrica e de sintomatologia depressiva pelo inventário de depressão de Beck (BDI-II) nas primeiras 24 horas da admissão. A evolução foi acompanhada pelos investigadores na fase intra-hospitalar e até dois anos após o evento inicial. Amostras de sangue foram colhidas na admissão e no quinto di<br />Background: A substantial amount of evidence links the presence of depressive symptoms to increased cardiovascular risk in patients who suffered acute myocardial infarction (AMI). However, the strength of association estimated by the odds ratio varies widely between studies and, in some, this association did not reach statistical significance. Although not clear the reason for the divergence of results, it is hypothetically plausible that the variation in the quality of the preventive cardiovascular care would change the nature of this association. It is also possible that constraints on the differentiation between somatic symptoms from AMI or from depression may bias the estimated strength of association. Objectives: This study aims to: (i) assess the prognostic impact of the presence of depressive symptoms during AMI in the outcome of patients undergoing intensive cardiovascular prevention care; (ii) assess the presence of independent association between the 21 major depressive symptoms and the risk of clinical outcomes: sudden death or fatal or nonfatal AMI; and (iii) evaluate the existence of association between depressive symptoms and inflammatory response during AMI or risk factors for coronary artery disease (CAD). Patients and methods: We admitted 245 patients (60 11 years) in the first 24 hours after AMI with ST-segment elevation. All patients underwent clinical evaluation, anthropometric and depressive symptoms by the Beck Depression Inventory (BDI-II) in the first 24 hours of admission. Blood samples were collected at admission and on the fifth day after AMI in all patients enrolled. The clinical outcome was accompanied by the investigators in the in-hospital phase and up to two years after the initial event. Results: We found a tendency for recurrence of cardiovascular events, death and fatal or nonfatal AMI in patients with BDI-II greater than 10 or the 90th percentile. However, the association did not reach statistical significance (p = 0.63). In Cox m

Details

Database :
OAIster
Notes :
Portuguese
Publication Type :
Electronic Resource
Accession number :
edsoai.ocn746530210
Document Type :
Electronic Resource