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PERFURAÇÃO COLORRETAL DURANTE POSICIONAMENTO DE STENT EM CÂNCER DE RETO ESTENOSANTE: Relato de casoDOI: http://dx.doi.org/10.5892/ruvrd.v13i1.2393
- Source :
- Revista da Universidade Vale do Rio Verde, ISSN 1517-0276, Vol. 13, Nº. 2, 2015, pags. 356-361
- Publication Year :
- 2015
-
Abstract
- O câncer colorretal é importante causa de obstrução intestinal que pode evoluir com necessidade de tratamento de urgência. A abordagem cirúrgica é a mais frequentemente utilizada, mas, desde a década de noventa, o uso de Stents metálicos auto expansíveis (SEMS – do inglês, self-expanding metallic Stent) tem sido descrito como alternativa às operações de urgência e também como método de paliação. A seguir, relata-se o caso de uma paciente com quadro prévio de semi oclusão intestinal em que a colonoscopia evidenciou obstrução em reto superior por adenocarcinoma estenosante do intestino. Realizada descompressão colônica com Stent posicionado via endoscópica. Durante o procedimento, houve suspeita de perfuração intestinal, confirmada por radiografia de tórax que evidenciou volumoso pneumoperitônio. Submetida a laparotomia em caráter de urgência, sendo observada laceração em junção retossigmoideana, 5 cm a montante da área de estenose tumoral do reto, associada a exteriorização da prótese. Realizada rafia do ponto de perfuração e colostomia colostomia protetora em alça. Paciente evoluiu sem intercorrências. Um terço dos pacientes com câncer colorretal se apresenta nos serviços de urgência e emergência com quadro de obstrução intestinal aguda, sendo estes, muitas vezes, pessoas com idade e estadiamento tumoral avançados. O uso dos SEMSs, seja como “ponte” para uma cirurgia programada ou tratamento paliativo do tumor colorretal tem se mostrado alternativa segura e eficaz à abordagem cirúrgica nas obstruções colorretais por câncer, apresentando baixo índice de complicações quando posicionado por endoscopistas experientes, além de baixa taxa de mortalidade. Ainda assim, em geral, o risco de perfuração é de cerca de 5%, sendo esta uma complicação grave que usualmente ocorre do primeiro ao trigésimo dia após o posicionamento da prótese.
Details
- Database :
- OAIster
- Journal :
- Revista da Universidade Vale do Rio Verde, ISSN 1517-0276, Vol. 13, Nº. 2, 2015, pags. 356-361
- Notes :
- application/pdf, Revista da Universidade Vale do Rio Verde, ISSN 1517-0276, Vol. 13, Nº. 2, 2015, pags. 356-361, Portuguese
- Publication Type :
- Electronic Resource
- Accession number :
- edsoai.on1364346377
- Document Type :
- Electronic Resource