Soil organic carbon in northern Spain (Galicia, Asturias, Cantabria and País Vasco)

The soil organic carbon content was analyzed in more than 7 000 soil samples under different land uses, climates and lithologies from northern Spain (Galicia, Asturias, Cantábria y País Vasco). GIS maps (1:50 000) were made of the % SOC and SOC stocks. The % SOC varies according to land use (higher in forest and scrub soils and lower in agricultural soils) and climate, and there is a highly significant correlation between SOC content and mean annual precipitation. There are significant differences between the soils of Galicia/Western Asturias (GAw) and those of the rest of the study area (Central and Eastern Asturias, Cantabria and País Vasco) (AceCV), although these are neighbouring regions. In forest and/or scrub soils with a udic soil moisture regime, in GAw, the SOC is usually > 7% and the average stocks 260 t ha -1 (0-30 cm), and >340 t ha-1 (0-50 cm) in soils with thick organic matter rich horizons (> 40 cm); these values greatly exceed the average contents observed in forest soils from temperate zones. Under similar conditions of vegetation and climate in soils of AceCV the SOC average is 3% and the mean stocks 90-100 t ha-1 (0-30 cm). The andic character of acid forest soils in GAw and the formation of C-Al,Fe complexes are pointed out as the SOC stabilization mechanism, in contrast to the neutral and calcareous soils that predominate in AceCV, where the main species of OC are easily biodegradable.
Se analiza el contenido de carbono orgánico (CO) en más de 7.000 muestras de suelos del norte de España (Galicia, Asturias, Cantábria y País Vasco) bajo diferentes tipos de ocupación, condiciones climáticas y litología, y se elaboran mapas SIG (1:50 000) del porcentaje y stock de carbono en los suelos. El porcentaje de CO varía de acuerdo al uso del suelo (mayor en suelos forestales y con matorral, y menor en suelos de cultivo) y al clima, reconociéndose una correlación altamente significativa entre el porcentaje de CO y la precipitación media anual. En cualquier caso, aún tratándose de regiones próximas, se establecen diferencias importantes entre los suelos de Galicia-oeste de Asturias (G/Ao ) y los del resto del área de estudio (Asturias central y oriental, Cantabria y País Vasco) (AceCV). En suelos forestales y/o con matorral y régimen de humedad údico, en G/Ao , el porcentaje de CO es habitualmente > 7% y el stock medio 260 tC ha-1 (0-30 cm) y puede ser > 340 tC ha-1 (0-50 cm), teniendo en cuenta la abundancia de suelos con rasgos cumúlicos y horizontes humíferos con > 40 cm de espesor; los valores obtenidos superan ampliamente los contenidos medios señalados por diferentes autores para suelos forestales de áreas templadas. En similares condiciones de vegetación y clima, el contenido medio de CO en suelos de (AceCV) es de 3% y el stock medio 90-100 tC ha-1 (0-30 cm). El carácter ándico de los suelos forestales ácidos de G/Ao, y la formación de complejos C-Al,Fe se señala como mecanismo de estabilización del CO, en contraste con los suelos neutros y calcáreos que predominan en AceCV, en los que la especie principal es el CO fácilmente biodegradable.
Analisou-se o teor de carbono orgânico en mais de 7.000 amostras de solo do norte de Espanha (Galiza, Astúrias, Cantábria e País Basco), sob diferentes usos, condições climáticas e litologias, e procedeu-se ao mapeamento SIG (1:50 000) da percentagem e stock de carbono nos solos. A percentagem de CO varia de acordo com o uso do solo (maior em solos de floresta e mata e menor em solos agrícolas) e condições climáticas, observando-se uma correlação altamente significativa entre a percentagem de CO e a precipitação média anual. Em qualquer caso, mesmo para regiões vizinhas, registam-se diferenças significativas entre os solos da Galiza-oeste e das Astúrias (G/Ao) e o resto da área em estudo (Astúrias central e oriental, Cantabria e País Basco) (AceCV). Em solos de floresta e/ou de mata e regime de humidade údico, em G/Ao, a percentagem de CO é geralmente > 7% e o stock médio 260 t C ha-1(0-30 cm), e > 340 t C ha-1 (0-50 cm) em solos com espessos horizontes ricos em matéria orgânica (> 40 cm); estes valores excedem largamente os teores médios observados em solos florestais de zonas temperadas. Em condições semelhantes de vegetação e clima, em solos de AceCV, o teor médio de CO é de 3% e o stock médio de 90-100 t C ha-1 (0-30 cm). O carácter andico dos solos florestais ácidos da Galiza, e a formação do complexos C-Al,Fe são apontados como o mecanismo de estabilização do CO, em contraste com os solos neutros e calcários prevalecentes em AceCV, onde a espécie predominante é o CO facilmente biodegradável.