El espacio en profundidad: dinámicas de lo verdadero y lo falso en el evento cinematográfico

This article argues for an expansion of the concepts of true open depths [vraies profundeurs franches] and destroyed open depths [vraies profundeurs detruites] proposed by Raymond Bellour in his analysis of cinematographic space (1997). Thus, we argue for the notion of falsehood as a pertinent analytic category, which serves as a way to approach both diegetic spatiality and thespecific space of film projection. Therefore, we analyze films and the use of film projection in contemporary art deploying Lev Manovich’s compositingand montageaesthetics (2005), Andre Bazin’s notions of expressionism and realism (1990), Vivian Sobchack’s phenomenological reading of the cinematic(2004), and Eduardo Grüner’s analysis of representational space (2021)
Este artigo pretende expandir as noções de verdadeiras profundidades abertas e verdadeiras profundidades destruídas, propostas por Raymond Bellour (1997) em sua análise sobre o espaço cinematográfico. Nesse sentido, discorre-seacerca da relevância teórica da falsidade como categoria de análise, visando abordar tanto a espacialidade diegética do filme quanto a espacialidade específica no âmbito da projeção. Para tal finalidade, são tomados como referência alguns filmes, bem como o uso de projeção fílmica em obras de arte contemporâneas. Como ferramentas de análise, tomam-se as estéticas de composição e montagem propostas por Lev Manovich (2021), a periodização de estilos cinematográficos de André Bazin (2005), a leitura fenomenológica do cinemático de Vivian Sobchack (2021) e a análise do espaço representativo de Eduardo Grüner (2021).
Este artículo buscará expandir las nociones de verdaderas profundidades abiertas y verdaderas profundidades destruidas propuestas por Raymond Bellour (1997) en su análisis del espacio cinematográfico. Se argumentará en este sentido por la pertinencia teórica de la falsedad como categoría de análisis, permitiendo abordar tanto la espacialidad diegética del film como la espacialidad específica del ámbito de proyección. A estos fines se recurrirá tanto a films como al uso de proyección fílmica en obras de arte contemporáneo, sirviendo como herramientas de análisis las estéticas de composición [compositing] y montaje propuestas por Lev Manovich (2001), las categorizaciones de expresionismo y realismo de André Bazin (1990), la lectura fenomenológica de lo cinemático de Vivian Sobchack (2004), y el análisis del espacio representativo de Eduardo Grüner (2021).