Fals Borda and the Root/Decolonial Understanding of Regions and Provinces. Walking through Moors, Riverbanks and Wetlands

Orlando Fals Borda is the most recognized Colombian sociologist, both for his status as founder of national sociology, and for his projection in global academic networks regarding Participatory Action Research. These notions about his legacy seem to cloud another (geo)political and cultural contribution to the Colombian nation and to social science, such as his understanding of the limitations of the prevailing forms of administrative organization to respond to the policies of the space produced and lived from the various territorialities subsumed in the secular idea of ​​the centralist state. In this work we will analyze the approaches of his article Territory as social construction (2000), against the light of the journeys through moors and wetlands that allowed Fals to establish a vision of space as variable and subject to transformation dynamics. His sociological understanding of the territory, or other spatial categories such as the region and the province, was characterized by a decolonial position and contrary to the republican order instituted since the 19th century, which led Fals Borda to controversial positions on territorial planning that still exist. They deserve debate, both because of their disruptive geopolitical positioning, and because of their relevance in the current transition from armed conflict to peace in Colombia.
Orlando Fals Borda es el sociólogo colombiano de mayor reconocimiento, tanto por su condición de fundador de la sociología nacional, como por su proyección en redes académicas globales a propósito de la Investigación Acción Participativa -IAP-. Estas nociones sobre su legado, parecen obnubilar otro aporte (geo)político y cultural a la nación colombiana y a la ciencia social, como es el de su comprensión de las limitaciones de las formas de organización administrativa imperantes para responder a las políticas del espacio producido y vivido desde las diversas territorialidades subsumidas en la idea secular del estado centralista. En este trabajo analizaremos los planteamientos de su artículo El Territorio como construcción social (2000), a contraluz de las travesías por páramos y humedales que le permitieron a Fals sedimentar una visión del espacio como variable y sujeto a dinámicas de transformación. Su comprensión sociológica del territorio, o de otras categorías espaciales como la región y la provincia, estuvo caracterizada por una postura decolonial y a contravía del orden republicano instituido desde el siglo XIX, lo cual llevó a Fals Borda a posiciones polémicas sobre el ordenamiento territorial que aún ameritan debatirse, tanto por su posicionamiento geopolítico disruptivo, como por su pertinencia en la actual transición del conflicto armado a la paz en Colombia.
Orlando Fals Borda é o sociólogo colombiano mais reconhecido, tanto pela sua condição de fundador da sociologia nacional, como pela sua projeção nas redes acadêmicas globais no que diz respeito à Pesquisa-Ação Participativa. Estas noções sobre o seu legado parecem obscurecer outra contribuição (geo)política e cultural para a nação colombiana e para as ciências sociais, como a sua compreensão das limitações das formas predominantes de organização administrativa para responder às políticas do espaço produzido e vivido das diversas territorialidades subsumidas na ideia secular de Estado centralista. Neste trabalho analisaremos as abordagens do seu artigo Território como construção social (2000), à luz das viagens por charnecas e zonas húmidas que permitiram a Fals estabelecer uma visão do espaço como variável e sujeito a dinâmicas de transformação. A sua compreensão sociológica do território, ou de outras categorias espaciais como a região e a província, caracterizou-se por uma posição descolonial e foi contra a ordem republicana instituída desde o século XIX, o que levou Fals Borda a posições controversas sobre o planeamento territorial que ainda existem Merecem debate, tanto pelo seu posicionamento geopolítico disruptivo, como pela sua relevância na actual transição do conflito armado para a paz na Colômbia.