It is increasingly common to find stories, in audiovisual productions, that ask about what it means to be a woman. With the appearance of video-on-demand platforms (Netflix, HBO max, Prime Video, Disney+, etc.), the production of television fiction has increased considerably, and the number of stories created by and starring women has also increased. We are facing a new golden age of television where heroics are no longer an exclusively male characteristic.This work aims to analyze the point of view of women in recent audiovisual productions to show how a type of heroine has been formed that moves away from the traditional model of heroism. In recent years, it has been noted that the presence of women in fiction has increased (López Gutierrez, and Nicolás Galván, 2015). Women begin to be represented in a more realistic way and closer to their experiences. Iris Marion-Young (Marion-Young, 1990) has pointed out that experiencing cultural imperialism means experiencing the dominant features of society while particular perspectives are made invisible, stereotyped, and marked as the “other”. In other words, cultural imperialism entails the universaliza-tion of the experience and culture of the dominant group and, with it, that it is imposed as a norm. This allows understanding that it will be the encounter with other groups that make it possible to challenge the claim of universality of the dominant group, that is, of its perspective. The arrival of women in audiovisual fiction, the perspective on the role of women in society changes. In general, women have been represented from the interpreta-tion of the dominant group, that is, from the male vision of what women were and should be. As women enter the world of film and television, their point of view achieves a more realistic representation of their experiences. In current fiction, characters of strong and independent women are proposed, interesting enough to star in stories.In this regard, the case of Station Eleven (H, É cada vez mais comum encontrar histórias que questionam o que é ser mulher nas produções audiovisuais. Com o surgimento das plataformas de vídeo sob demanda (Netflix, HBO max, Prime Video, Disney+, etc.), a produção de ficção televisiva aumentou consideravelmente, assim como o número de histórias criadas e protagonizadas por mu-lheres. Estamos diante de uma nova era de ouro da televisão, onde o heroísmo não é mais uma característica exclusivamente masculina.Este trabalho tem como objetivo analisar o ponto de vista das mulheres em produções audiovisuais recentes para mostrar como se formou um tipo de heroína que se afasta do modelo tradicional de heroísmo. Nos últimos anos, notou-se que a presença de mulheres na ficção tem vindo a aumentar (López Gutierrez, M. e Nicolás Galván, M., 2015). As mul-heres passam a ser representadas de forma mais realista e mais próxima das suas experiên-cias. Iris Marion-Young (Marion-Young, I., 1990) salientou que vivenciar o imperialismo cultural significa vivenciar as características dominantes da sociedade enquanto determi-nadas perspetivas são invisibilizadas, estereotipadas e marcadas como o “outro”. Em outras palavras, o imperialismo cultural envolve a universalização da experiência e da cultura do grupo dominante e, com isso, que se impõe como norma. Isso pressupõe entender que será o encontro com outros grupos o que possibilitará responder a pretensão de univer-salidade do grupo dominante, ou seja, de sua perspetiva. Conforme as mulheres entram na ficção audiovisual, a perspetiva sobre o papel da mulher na sociedade muda. Em geral, as mulheres têm sido representadas a partir da interpretação do grupo dominante, ou seja, da visão masculina do que as mulheres eram e deveriam ser. Conforme as mulheres entram no mundo do cinema e da televisão, o seu ponto de vista atinge uma representação mais realista das suas experiências. Na ficção atual, são propostas personagens de mulhe-res fortes e independentes, interessantes ou suficientes, Cada vez es más frecuente encontrar relatos que se preguntan sobre lo que significa ser mujer en las producciones audiovisuales. Con la aparición de las plataformas de vídeo bajo demanda (Netflix, HBO max, Prime Vídeo, Disney+, etc.) ha aumentado considerablemente la producción de ficciones televisivas, y también ha aumentado el número de relatos creados y protagonizados por mujeres. Nos encontramos ante una nueva edad dorada de la televisión donde la heroicidad ha dejado de ser una característica exclusiva-mente masculina. Este trabajo se propone analizar el punto de vista de las mujeres en las producciones audiovisuales recientes para mostrar cómo se ha conformado un tipo de heroína que se aleja del modelo de heroicidad tradicional. Durante los últimos años se ha señalado que la presencia de las mujeres en la ficción ha aumentado (López Gutiérrez, y Nicolás Galván, 2015). Las mujeres comienzan a estar representadas de una forma más realista y cercana a sus experiencias. Iris Marion-Young (Marion-Young, 1990) ha señalado que experimentar el imperialismo cultural supone experimentar los rasgos dominantes de la sociedad mientras que las perspectivas particulares se invisibilizan, se estereotipan y se señalan como lo “otro”. Es decir, el imperialismo cultural conlleva la universalización de la experiencia y la cultura del grupo dominante y, con ello, que se imponga como norma. Esto supone entender que será el encuentro con otros grupos lo que permite desafiar la pretensión de universalidad del grupo dominante, es decir, de su perspectiva. A medida que las mujeres se introducen en la ficción audiovisual, la perspectiva sobre el rol de la mujeren la sociedad cambia. Por lo general, la mujer ha estado representada desde la interpretación del grupo dominante, esto es, desde la visión masculina sobre lo que la mujer era y debía ser. En el momento en que las mujeres se adentran en el mundo del cine y la televisión, su punto de vista consigue una representación más realista