Submitted by Eunice Novais (enovais@uepg.br) on 2019-08-29T16:53:02Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) Gilmar Alves do Nascimento.pdf: 1754011 bytes, checksum: 5282a3e9a76c6074f682e6fdb34270de (MD5) Made available in DSpace on 2019-08-29T16:53:02Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) Gilmar Alves do Nascimento.pdf: 1754011 bytes, checksum: 5282a3e9a76c6074f682e6fdb34270de (MD5) Previous issue date: 2019-07-11 A cada ano no Brasil, cerca de 300 mil mulheres recebem a indicação para serem submetidas a histerectomia, que só deve ser realizada, após esgotadas todas as possibilidades de tratamentos não invasivos. Para a realização de tal procedimento, conta-se com várias técnicas, quanto à via de acesso, tipo de sutura, e quais fios podem ser utilizados, pois esse tempo cirúrgico (sutura), é extremamente importante, devendo favorecer o restabelecimento tecidual e restaurar a função do local suturado o mais precoce possível. Os fios de sutura são fundamentais na prática cirúrgica e há grande diversidade de materiais com os quais são produzidos, propiciando a prática de técnicas diferentes para suturar, minimizando a reação tecidual, e diminuindo o tempo de realização da mesma. O objetivo desta pesquisa consiste em comparar a resposta inflamatória, estabilidade cicatricial, presença ou não de aderências ou deiscência de sutura entre os dois fios utilizados. Para a sutura com fio de polidioxanona, não precisa realizar nó na sutura, diferente de quando utilizado o fio de poliglactina 910 que precisa de nó para a estabilização da mesma. Foram realizadas 16 histerectomias abdominais em suínas, divididas em dois grupos, 08 utilizando fio de polidioxanona e 08 utilizando fio de poliglactina 910, na sutura de cúpula vaginal e aponeurose abdominal. Foram colhidas amostras sanguíneas nos préoperatórios, na histerectomia (D1) e na retirada de amostras da aponeurose e de cúpula vaginal (D9). Das amostras de sangue, foi realizado Hemograma completo, Dosagem de Fibrinogênio e de Proteína C Reativa, para avaliação da reação inflamatória sistêmica. Quando colhidas as amostras das aponeuroses, e das cúpulas vaginais, foi observada a presença ou não de aderências ou abcessos locais, e posterior envio do material para análise histológica, para avaliação de fibrose e encapsulação gordurosa, classificação e atribuição de índices aos achados histológicos, para posterior caracterização da fase do processo inflamatório. Após esse estudo, não foram encontradas diferenças significativas entre os dois fios avaliados, e com isso, concluímos que quando o tempo para realização da sutura é relevante, como na histerectomia vídeo laparoscópica, a utilização do fio de polidioxanona para a sutura de cúpula vaginal é o mais indicado. Each year in Brazil, about 300,000 women receive the indication to undergo hysterectomy, which should only be performed after all possibilities of noninvasive treatments are exhausted. In order to perform this procedure, there are several techniques, such as the access route, type of suture, and which wires can be used, as this surgical time (suture) is extremely important, and should favor tissue restoration and restore sutured site function as early as possible. Suture threads are fundamental in surgical practice and there is a great diversity of materials with which they are produced, providing the practice of different techniques for suturing, minimizing the tissue reaction and reducing the time of its accomplishment. The aim of this research is to compare the inflammatory response, healing stability, presence or absence of suture adhesions or dehiscence between the two wires used. For suturing with polydioxanone thread, there is no need to knot the suture, unlike when using polyglactin 910 thread which needs knotting for suture stabilization. Sixteen abdominal pig hysterectomies were performed, divided into two groups, 08 using polydioxanone thread and 08 using polyglactin 910 thread, in the vaginal dome suture and abdominal aponeurosis. Blood samples were collected preoperatively, hysterectomy (D1) and samples taken from aponeurosis and vaginal dome (D9). Blood samples were performed with complete blood count, fibrinogen and C-reactive protein levels to evaluate the systemic inflammatory reaction. When the samples of aponeuroses and vaginal domes were collected, the presence or absence of local adhesions or abscesses was observed, and later the material was sent for histological analysis, for evaluation of fibrosis and fat encapsulation, classification and assignment of indices to histological findings. for further characterization of the inflammatory process phase. After this study, no significant differences were found between the two evaluated wires, and we conclude that when the time to suture is relevant, as in laparoscopic video hysterectomy, the use of polydioxanone suture for vaginal dome suture is the most suitable.