4 results on '"Nutrição pré-natal"'
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2. Fatores associados ao consumo de alimentos preparados fora do domicílio por gestantes usuárias da rede pública de saúde.
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Sales Fernandes, Karla Gabrielle, Brito de Souza, Andrezza, Vieira Abreu, Victoria, Reis do Nascimento, Isabela, Barbosa Silva, Keyla Bianca, and Góes da Silva, Danielle
- Abstract
INTRODUÇÃO O hábito de comer “fora de casa” é crescente na nossa sociedade e tem sido comumente relacionado a escolhas alimentares inadequadas, como alto consumo de alimentos ultraprocessados, de baixa qualidade nutricional e alta densidade energética. Tendo em vista o impacto desse comportamento no consumo alimentar, e por consequência no aumento do ganho de peso e no desenvolvimento de doenças crônicas não-transmissíveis, o objetivo deste trabalho é investigar a frequência do consumo alimentar fora do domicílio e seus fatores associados entre gestantes. MÉTODOS Estudo transversal, realizado em 14 unidades básicas de saúde no município de Aracaju, Sergipe, com gestantes adultas em diferentes trimestres gestacionais e que assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). A frequência do consumo de alimentos preparados fora do seu domicílio (nenhum dia, entre 1 a 3 dias, e de 4 a 7 dias), e informações socioeconômicas, obstétricas e de saúde foram obtidas por meio da aplicação de um questionário semiestruturado digitalizado no aplicativo REDcapTM. O estado nutricional gestacional foi avaliado conforme dados da caderneta da gestante e classificado pelos critérios Atalah, et al. (1997). A análise estatística foi realizada pelo software IBM SPSS Statistics 20®, foram calculadas média, desvio-padrão e frequência absoluta e relativa, teste Qui-quadrado, com significância de p menor que 0,05. CAAE: 90242518.5.1001.5546. RESULTADOS A amostra foi composta por 274 gestantes, com média de idade de 26,4 (±5,9) anos e idade gestacional de 24,6 (±9,4) semanas. Em relação aos dados sociodemográficos, 47,7% tinham até o ensino médio incompleto, 89,0% se autodeclararam pretas/pardas, 79,5% viviam com companheiro, 34,5% eram beneficiárias do Bolsa Família, 38,1% eram chefes do domicílio, 56,8% tinham renda familiar de até um salário-mínimo. Cerca de 67% não planejaram a gravidez. A média de IMC gestacional foi de 27,6 (±5,1) Kg/m² e 46,0% possuíam excesso de peso. Quanto ao hábito de realizar as refeições fora do domicílio, 46,9% relataram. Foi observado que a maior frequência do comer fora de casa foi associada com a maior escolaridade (p=0,042), com o trabalho materno remunerado (p<0,001) e ao não recebimento do Bolsa Família (p=0,006). CONCLUSÃO Concluímos que entre as gestantes usuárias da rede pública de saúde a frequência de consumo alimentar fora de casa está relacionado as melhores condições socioeconômicas. Apoio: CNPq, Ministério da Saúde - Brasil e Fapitec/SE. [ABSTRACT FROM AUTHOR]
- Published
- 2022
3. Efetividade de uma intervenção nutricional baseada na classificação NOVA de alimentos no ganho de peso em gestantes com sobrepeso: um ensaio clínico aleatório controlado.
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Saes Sartorelli, Daniela, Castro Crivellenti, Lívia, Joel Franco, Laércio, and Wanda Diez-Garcia, Rosa
- Abstract
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- Published
- 2022
4. Atendimento nutricional com gestantes de alto risco: relato de experiência.
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Sales Fernandes, Karla Gabrielle, Reis do Nascimento, Isabela, Brito de Souza, Andrezza, Machado de Souza, Gabriella, Barbosa Silva, Keyla Bianca, and Góes da Silva, Danielle
- Abstract
INTRODUÇÃO O acompanhamento nutricional realizado no período gravídico, sobretudo em gestações de alto risco, reduz complicações materno-fetais. Nessa perspectiva, o ambulatório de nutrição materno infantil realiza atendimentos a gestantes SUS dependentes e aliado a isso, proporciona a experiência prática para alunos de nutrição, tornando-os profissionais melhores capacitados. O objetivo do estudo é relatar a experiência vivenciada no atendimento do Ambulatório de Nutrição Materno Infantil do Hospital Universitário de Sergipe. MÉTODOS Relato de experiência da atividade ambulatorial no período após a pandemia da Covid19. Pacientes são encaminhadas com diagnóstico de alto risco em diferentes trimestres gestacionais. Inicialmente são esclarecidos os objetivos da consulta e os procedimentos que serão realizados. É aplicada anamnese perante as seguintes questões: saúde da gestante, sinais e sintomas, histórico familiar, informações socioeconômicas, exames bioquímicos e dados dietéticos. São aferidas as medidas antropométricas PPG e peso atual, avaliando o ganho de peso gestacional segundo Atalah, et al. (1997). Ademais, é aplicado um recordatório alimentar de 24 horas. Posteriormente é estabelecida a conduta nutricional somada a orientações nutricionais. As consultas são realizadas um dia na semana, por estudantes de nutrição sob a supervisão de nutricionistas. As frequências foram realizadas pelo software IBM SPSS Statistics 20®.CAAE: 00772612.7.0000.0058. RESULTADOS O ambulatório promove melhoria na qualidade de vida das gestantes assistidas, sendo comumente observado o controle das condições clínicas das pacientes. Nesse sentido, destacamos como principal evolução nas consultas de retorno a redução do consumo de alimentos ultraprocessados e uma maior autonomia para escolhas alimentares saudáveis. A vivência ambulatorial solidifica o conhecimento teórico aprendido nas aulas e também possibilita o contato profissional com mulheres em condições socioeconômicas limitadas e com uma rede de apoio fragilizada. Nesse cenário, é realizada uma escuta acolhedora, e ao mesmo tempo utilizamos nosso conhecimento técnico para orientar as melhores escolhas alimentares dentro das possibilidades e necessidades de cada paciente. No período pós pandemia, atendemos 47 gestantes com média 22,4 (±5,9) anos e idade gestacional 32,6 (± 21,3) semanas. A maior parte (96,4%) foram encaminhadas para acompanhamento nutricional pelo obstetra, sendo as complicações gestacionais mais frequentes a DMG e HAS. Como limitações encontradas no serviço, destacamos que os atendimentos são realizados 1 vez por semana (quantitativo de 5 pacientes por dia), a baixa disponibilidade de salas de atendimento e de nutricionistas envolvidos. CONCLUSÃO O atendimento ambulatorial proporciona melhor prognóstico das condições clínicas das gestantes, bem como, contribui como experiência educativa enriquecedora para os estudantes. Apoio: Pró-Reitoria de Extensão/UFS (ProEx/UFS). [ABSTRACT FROM AUTHOR]
- Published
- 2022
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