Introduction and objectives: We studied genotypic and allelic frequencies of polymorphisms that can affect platelet function, namely the Kozak, VNTR and HPA-2 polymorphisms of glycoprotein Ibα, the PlA polymorphism of glycoprotein IIIa and the C807T polymorphism of glycoprotein Ia, in a Portuguese population composed of 227 donors. Methods: PCR-RFLP was used to assess the Kozak, HPA-2, PlA and C807T polymorphisms. The VNTR polymorphism was discriminated by different weight bands on electrophoresis. Results: All genotypic frequencies were in Hardy-Weinberg equilibrium and do not differ from other Caucasian populations. Genotypic frequencies were 68.3%, 26.9% and 4.8% for PlA1/A1, PlA1/A2 and PlA2/A2 genotypes of the PlA polymorphism, 79.3%, 20.3% and 0.4% for TT, TC and CC genotypes of the Kozak polymorphism, 81.1%, 18.9% and 0.0% for aa, ab and bb genotypes of the HPA-2 polymorphism, 15.4%, 0.9%, 70.5%, 11.5%, 1.3% and 0.4% for BC, BD, CC, CD, DD and CE genotypes of the VNTR polymorphism, and 39.7%, 50.2% and 10.1% for CC, CT and TT genotypes of the C807T polymorphism. Conclusions: The Portuguese population has now been characterized in terms of major platelet glycoprotein polymorphisms, which will be an important tool for further studies to assess the role of platelet glycoproteins in individual predisposition to prothrombotic conditions and response to antithrombotic therapy. Resumo: Introdução e objetivos: Neste estudo determinámos as frequências alélicas e genotípicas de 5 polimorfismos que poderão afetar a funcionalidade plaquetária, nomeadamente os polimorfismos Kozak, VNTR e HPA-2 da glicoproteína Ibα, o polimorfismo PlA da glicoproteína IIIa e o polimorfismo C807T da glicoproteína Ia numa população portuguesa constituída por 227 dadores voluntários. Métodos: A técnica de PCR-RFLP foi usada para determinar os polimorfismos Kozak, HPA-2, PlA e C807T. O polimorfismo VNTR foi discriminado através do padrão eletroforético criado por bandas de peso molecular diferente. Resultados: As frequências genotípicas encontram-se dentro do equilíbrio de Hardy-Weinberg e não diferem estatisticamente de outras populações caucasianas. As frequências genotípicas encontradas foram 68,3, 26,9 e 4,8% para os genótipos PlA1/A1, PlA1/A2 e PlA2/A2 do polimorfismo PlA, 79,3, 20,3 e 0,4% para os genótipos TT, TC e CC do polimorfismo Kozak, 81,1, 18,9 e 0,0% para os genótipos aa, ab e bb do polimorfismo HPA-2, 15,4, 0,9, 70,5, 11,5, 1,3 e 0,4% para os genótipos BC, BD, CC, CD, DD e CE do polimorfismo VNTR, e 39,7, 50,2 e 10,1% para os genótipos CC, CT e TT do polimorfismo C807T. Conclusões: A população portuguesa encontra-se, assim, caracterizada no que respeita aos polimorfismos das principais glicoproteínas plaquetárias, o que poderá servir como ferramenta importante de estudos futuros que avaliem o papel das glicoproteínas plaquetárias na predisposição individual a condições pró-trombóticas e resposta à terapia antitrombótica. Keywords: Platelet glycoprotein polymorphisms, Glycoprotein Ib-IX-V, Glycoprotein Ia-IIa, Glycoprotein IIb-IIIa, Palavras-chave: Polimorfismos das glicoproteínas plaquetárias, Glicoproteína Ib-IX-V, Glicoproteína Ia-IIa, Glicoproteína IIb-IIIa