This article aims to approach the studies of Roger Bastide (1898-1974), especially on the topic of cultural exchanges, from the perspective of a sociology of generosity, understanding generosity as a disposition to use of “intuitive sympathy” in research and as a rejection of ethnocentric assumptions of analysis. The work proposes that it is possible to verify the presence of such a perspective in at least three dimensions. Firstly, in the dialogues that Bastide had with the French and Brazilian intellectuals, referring to some of the choices made and his personal contributions to the debate of the time, whether in the areas of sociological and anthropological study or in literary and art criticism. Then, in a properly methodological dimension, the “kaleidoscopic” method used by the author, without neglecting the disciplinary requirements, guarantees the consideration of different points of view in the interpretation of social phenomena in a way that is coherent with the perspective assumed by him of opening to the Other. Finally, the specific theme of cultural exchanges is addressed through the questions of the authenticity of cultures and the reflexivity of knowledge, pointing to the possibility of understanding Bastide's relationship with his objects as a cultural exchange in itself., Este artigo tem como objetivo abordar os estudos de Roger Bastide (1898-1974), especialmente no tema das trocas culturais, desde a perspectiva de uma sociologia da generosidade, compreendendo generosidade como disposição para o uso da “simpatia intuitiva” na investigação e como rejeição de pressupostos etnocêntricos de análise. O trabalho propõe ser possível constatar a presença de tal perspectiva em pelo menos três dimensões. Em primeiro lugar, nos diálogos que Bastide travou com o meio intelectual francês e brasileiro, referenciando algumas das opções tomadas e suas contribuições pessoais no debate da época, quer nas áreas de estudo sociológico e antropológico quer na crítica literária e de arte. Em seguida, em uma dimensão propriamente metodológica, o método “caleidoscópico” empregado pelo autor, sem descurar das exigências disciplinares, garante a consideração de diversos pontos de vista na interpretação dos fenômenos sociais de modo coerente com a perspectiva assumida por ele de abertura para o Outro. Por fim, enfrenta-se o tema específico das trocas culturais através das questões da autenticidade das culturas e da reflexividade do conhecimento, apontando para a possibilidade de entender a relação de Bastide com seus objetos como uma troca cultural em si mesma., Este artículo tiene como objetivo abordar la sociología de Roger Bastide (1998-1974), especialmente el tema de los intercambios culturales, en su forma de trabajar, bajo la clave de una sociología de la generosidad. Para ello, se trató inicialmente de contextualizar su pensamiento a través de los diálogos que sostuvo con los intelectuales franceses y brasileños, refiriéndose a algunas de las opciones tomadas y los aportes específicos de Bastide en el debate de la época, tanto en las áreas de sociología y estudios culturales antropología y crítica literaria y de arte. A continuación, el artículo busca demostrar que el método “caleidoscópico” empleado por el autor, sin descuidar las exigencias disciplinarias, garantiza la consideración de diferentes puntos de vista en la interpretación de los fenómenos sociales de manera coherente con la perspectiva asumida por él. de apertura al Otro. . Finalmente, se aborda el tema específico de los intercambios culturales a través de las cuestiones de la autenticidad de las culturas y la reflexividad del conocimiento, apuntando a la posibilidad de entender la relación de Bastide con sus objetos como un intercambio cultural en sí mismo.