Prestar cuidados no domicílio a um idoso dependente é uma tarefa que exige por parte do cuidador informal, bastante dedicação e emprenho, pois com o passar do tempo, estes começam a apresentar dificuldades de ordem físicas, psicológicas, sociais e económicas, que por vezes não estão preparados para as enfrentar. No entanto fazem um esforço para cumprir o seu papel de cuidador, sendo que podem vir a comprometer o seu bem-estar, assim como da pessoa cuidada.É importante que o cuidador tenha consciência, das suas próprias difi-culdades, assim como do seu sentido de autoeficácia, para assim ser capaz de ultrapassar ou diminuir as suas dificuldades. Deste modo, o presente estudo teve como principais objetivo avaliar as dificuldades dos cuidadores informais e estabelecer a sua análise segundo as variáveis de caracterização e de cuidado e avaliar o nível de autoeficácia dos cuidadores informais e estabelecer a sua análise segundo as variáveis de carac-terização e de cuidado, sendo um estudo observacional, descritivo e analítico de carácter transversal, foi aplicado um instrumento de recolha de dados, a uma amostra não probabilística constituída por 98 cuidadores informais. Para obtenção de resultados utilizou-se o Índice de Avaliação de Dificul-dades do Cuidador (CADI: Nolan, Grant, & Keady, 1998, Brito, 2002) e a Escala de Autoeficacia do Cuidador (EACII: Steffen et al, 2002, traduzida e adaptada por Mata, 2012). Como resultados, prevalecem as mulheres (66,3%), casadas (60,2%), fi-lhas do idoso dependente (24,5%), com habilitações entre ensino básico e en-sino secúndário (79,6%), com média de idades de 61,75 anos, sem actividade profissional remunerada (64,3%), com agregado familiar composto por dois ele-mentos (50%), com rendimentos inferiores a 600 euros (52%), a pessoa cuidada é para 55% dos cuidadores o cônjuge ou filhos, aproximadamente metade da amostra (42%) são cuidadores a tempo inteiro (20-24h) e cuidam à menos de cinco anos (52%). Os resultados permitiram ainda concluir que globalmente os cuidadores evidênciam valores médios de dificuldade inferiores à média teórica da escala. Relativamente à autoeficácia, concluiu-se que os cuidadores também evidênciam valores médios de autoeficácia inferiores à média teórica da escala tanto no seu global como em todas as suas dimensões, á excessão da dimensão autoeficácia para responder a comportamentos inadequados da pessoa cuidada. La prestación de cuidados en el domicilio a un anciano dependiente es una tarea que exige por parte del cuidador informal, bastante dedicación y em-peño, pues con el paso del tiempo, éstos empiezan a presentar dificultades físicas, psicológicas, sociales y económicas, que a veces no se están preparando para enfrentarlas. Sin embargo, hacen un esfuerzo por cumplir su papel de cuida-dor, pudiendo llegar a comprometer su bienestar, así como de la persona cuidada. Es importante que el cuidador tenga conciencia, de sus propias difi-cultades, así como de su sentido de autoeficacia, para así poder superar o dis-minuir sus dificultades. De este modo, el presente estudio tuvo como principales objetivo evaluar las dificultades de los cuidadores informales y establecer su análisis según las variables de caracterización y de cuidado y evaluar el nivel de autoeficacia de los cuidadores informales y establecer su análisis según las variables de ca-rac-terización y de cuidado, siendo un estudio observacional, descriptivo y analítico de carácter transversal, se aplicó un instrumento de recogida de datos, a una muestra no probabilística constituida por 98 cuidadores informales. Para obtener resultados se utilizó el Índice de Evaluación de las difi-cultades del Cuidador (CADI: Nolan, Grant, & Keady, 1998, Brito, 2002) y la Escala de Autoeficacia del Cuidador (EACII: Steffen et al, 2002, traducida y adaptada por Mata, 2012). Como resultado, prevalecen las mujeres (66,3%), casadas (60,2%), las de las personas de edad avanzada dependientes (24,5%), con las cualificaciones entre la enseñanza básica y la en-campana secunitaria (79,6%), , con un prome-dio de edades de 61,75 años, sin actividad profesional remunerada (64,3%), con un hogar compuesto por dos elementos (50%), con ingresos inferiores a 600 euros (52%), la persona cuidada es para El 55% de los cuidadores de cónyuge o hijos, aproximadamente la mitad de la muestra (42%) son cuidadores a tiempo completo (20-24h) y cuidan a menos de cinco años (52%). Los resultados per-mitieron concluir que globalmente los cuidadores evidenciaban valores medios de dificultad inferiores a la media teórica de la escala. En cuanto a la autoeficacia, se concluyó que los cuidadores también mostraban valores medios de autoefi-cacia inferiores a la media teórica de la escala tanto en su global como en todas sus dimensiones, a la ex cesión de la dimensión autoeficacia para responder a comportamientos inade- persona cuidada. Providing care at home to a dependent elderly person is a task that the informal caregiver demands, a lot of dedication and commitment, because with the passage of time, these begin to present physical, psychological, social and economic difficulties, which sometimes do not are prepared to face them. However, they make an effort to fulfill their role as a caregiver, and may compromise their well-being, as well as the person cared for. It is important that the caregiver is aware of his / her own difficulties, as well as his / her sense of well-being. self-efficacy, in order to be able to overcome or reduce their difficulties. Thus, the main objective of the present study was to assess the difficulties of informal caregivers and to analyze them according to the variables of characterization and care and to assess the level of self-efficacy of informal caregivers and to establish their analysis according to the variables of characterization and of care, being an observational, descriptive and analytical cross-sectional study, an instrument of data collection was applied to a non-probabilistic sample of 98 informal caregivers. To obtain results, the Caregiver Difficulties Assessment Index (CADI: Nolan, Grant, & Keady, 1998, Brito, 2002) and the Caretaker Self-Efficacy Scale (EACII: Steffen et al., 2002, translated and adapted by Mata, 2012). As a result, women (66.3%), married (60.2%), dependents (24.5%), pre-primary and secondary school students (79.6%) prevailed , with a mean age of 61.75 years, without paid professional activity (64.3%), with a household consisting of two elements (50%), with incomes less than 600 euros (52%), the person cared for 55% of caregivers the spouse or children, approximately half of the sample (42%) are full-time caregivers (20-24h) and care for less than five years (52%). The results also allowed us to conclude that overall the caregivers showed average values of difficulty lower than the theoretical average of the scale. Regarding self-efficacy, it was concluded that the caregivers also showed mean values of self-efficacy lower than the theoretical mean of the scale both in its overall and in all its dimensions, the ex-assignment of the self-efficacy dimension to respond to inappropriate behaviors of the person cared for.