The article aims to study the Pentecostal plurality existing in the urban periphery of the city of San Pablo. Studies on Pentecostalism in Latin America have generally emphasized its strong presence among the poorest population living in the peripheral regions of urban centers. At the same time, these studies have assumed that Pentecostalism is more homogeneous than diverse. This study aims to show the inverse hypothesis, that is, the diversity of Pentecostalism in the urban periphery. For this, the text initially analyzes the problematic relationship between the center and the periphery historically constructed in the large urban centers of Latin America, focusing in particular on the city of São Paulo. Urban centers were established throughout the 20th century following the diverse rhythms of industrialization. To explain the urban periphery of a city like São Paulo, one of the most industrialized in Latin America, we pay attention to the phenomenon of migration that results from industrial growth. Based on this analysis, we tried a definition of the concept of “periphery”, supported by the rich literature on the urban periphery from the areas of urban sociology and urban anthropology. The data from an ethnographic investigation carried out in the Perus neighborhood, located in the northwestern region of São Paulo, are then analyzed. The ethnography was carried out in meticulous fieldwork that cataloged the totality of Pentecostal churches, their denomination, their dimensions, basic characteristics, and their location. Among the approximately 70,000 inhabitants of the neighborhood, 164 Pentecostal churches of 60 different denominations were found. Based on the cataloged data of these churches and their different distribution patterns in the neighborhood, it is discussed how Pentecostalism present in the periphery does not show a tendency towards uniformity, a common assumption of the studies that address the numbers of Pentecostal growth. in the last decades. On, O artigo estuda a pluralidade pentecostal existente na periferia urbana da cidade de São Paulo. Os estudos sobre o pentecostalismo na América Latina de modo geral enfatizam sua forte presença entre a população mais pobre que vive nas regiões periféricas dos centros urbanos. Ao mesmo tempo, a maior parte desses estudos pressupõem que o pentecostalismo é mais homogêneo do que diverso. Este estudo visa mostrar uma hipótese inversa, ou seja, a diversidade de denominações pentecostais na periferia urbana da cidade de São Paulo. Para isso, o texto analisa inicialmente a problemática relação entre o centro e a periferia historicamente construída nos grandes centros urbanos da América Latina, com foco particular na cidade de São Paulo. Os centros urbanos foram estabelecidos ao longo do século XX seguindo os diversos ritmos de industrialização. Para explicar a periferia urbana de uma cidade como São Paulo, uma das mais industrializadas da América Latina, atentamos para o fenômeno da migração decorrente do crescimento industrial. A partir dessa análise, buscamos uma definição do conceito de “periferia”, apoiada na rica literatura sobre periferia urbana das áreas da sociologia urbana e da antropologia urbana da cidade de São Paulo. Em seguida, são analisados os dados de uma investigação etnográfica realizada no bairro de Perus, localizado na região noroeste de São Paulo. A etnografia foi realizada em um minucioso trabalho de campo que catalogou a totalidade das igrejas pentecostais, sua denominação, suas dimensões, características básicas e sua localização. Entre os cerca de 70.000 habitantes do bairro, foram encontradas 164 igrejas pentecostais de 60 denominações diferentes. Com base nos dados catalogados dessas igrejas e seus diferentes padrões de distribuição no bairro, discute-se como o pentecostalismo presente na periferia urbana dessa cidade não apresenta uma tendência à uniformidade, pressuposto comum dos estudos que abordam os números do crescimento pentecostal nas últ, El artículo tiene por objetivo estudiar la pluralidad pentecostal existente en la periferia urbana de la ciudad de San Pablo. Los estudios sobre el pentecostalismo en América Latina han enfatizado, por regla general, su fuerte presencia entre la población más pobre que habita en las regiones periféricas de los centros urbanos. Al mismo tiempo, la mayor parte de dichos estudios han dejado como presupuesto que el pentecostalismo es más homogéneo que diverso. Este estudio se propone mostrar la hipótesis inversa, es decir, la diversidad de denominaciones pentecostales en la periferia urbana de San Pablo. Para eso, el texto analiza inicialmente la relación problemática entre el centro y la periferia históricamente construida en los grandes centros urbanos de América Latina enfocando, en particular, la ciudad de San Pablo. Los centros urbanos se constituyeron a lo largo del siglo xx siguiendo los ritmos diversos de la industrialización. Para explicar la periferia urbana de una ciudad como San Pablo, una de las más industrializadas de América Latina, prestamos atención al fenómeno de la migración que resulta del crecimiento industrial. A partir de ese análisis ensayamos una definición del concepto de “periferia”, apoyados en la rica literatura sobre la periferia urbana de las áreas de la sociología urbana y de la antropología urbana sobre la ciudad de San Pablo. En seguida, se analizan los datos de una investigación etnográfica realizada en el barrio de Perus, localizado en la región noroeste de San Pablo. La etnografía fue realizada en un minucioso trabajo de campo que catalogó la totalidad de iglesias pentecostales, su denominación, sus dimensiones, características básicas y su localización. Entre los cerca de 70 000 habitantes del barrio se encontraron 164 iglesias pentecostales de 60 denominaciones diferentes. A partir de los datos catalogados de esas iglesias y de sus diferentes padrones de distribución en el barrio se discute la forma como el pentecostalismo presente