One of the challenges in pharmaceutical logistics is to ensure that thermolabile drugs reach the patient with quality. This prospective cross-sectional study aimed to analyze the current cold chain scenario in Brazil. A semi-structured electronic questionnaire was applied for data collection. The total sample was 1793 pharmacists (CI: 99.998%; ME: 5%; p: 0.00002). 74.1% of the pharmacists reported that transportation is the most critical stage; 97.2% stated that the chosen mode influences the quality of the products; 52.5% reported only having partial parameters (tools) for the assessment of quality and that thermolabile medications possibly arrive altered to the final consumer due to the cold chain (59.8%); 66.9% do not have specific training on thermolabile medicines and 50.9% did not receive the technical data sheets of the products through the registration holders; 20.7% reported not being able to analyze or perform any activity related to qualification and validation. The absence of markings in the manual records (50.6%), the non-validation of the equipment used for conservation (30.6%) and the incorrect storage of medicines at domestic refrigerators (45.5%), near food (35.8%), were also noted. The non-measurement of the temperature of the products received was affirmed by 56.7%, as well as the use of thermometers to measure parameters (45.3%); 58.7% of the establishments do not have thermal mapping and 55.3% of the professionals are unaware of the thermal durability of the packaging. Due potentially inadequate situation, there is urgency to implement tools that guarantee the quality of thermolabile drugs in all its logistical stages. Uno de los retos de la logística farmacéutica es conseguir que los fármacos termolábiles lleguen al paciente con calidad. Este estudio prospectivo transversal tuvo como objetivo analizar el escenario actual de la cadena fría en Brasil. Se aplicó un cuestionario electrónico semiestructurado para la recolección de datos. La muestra total fue de 1.793 farmacéuticos (IC: 99,998%; ME: 5%; p: 0,00002). El 74,1% de los farmacéuticos informó que el transporte es la etapa más crítica; El 97,2% afirmó que la modalidad elegida influye en la calidad de los productos; 52,5% refirió tener solo parámetros (instrumentos) parciales para la evaluación de la calidad y que posiblemente los medicamentos termolábiles lleguen alterados al consumidor final debido a la cadena fría (59,8%); El 66,9% no tenía formación específica en medicamentos termolábiles y el 50,9% no recibió las fichas técnicas de los productos a través de los registrantes; El 20,7% informó no poder analizar ni realizar ninguna actividad relacionada con la calificación y validación. La ausencia de marcado en los registros manuales (50,6%), la no validación de los equipos utilizados para la conservación (30,6%) y el almacenamiento incorrecto de medicamentos en refrigeradores domésticos (45,5%), cerca de alimentos (35,8%) , también se observó. La no medición de la temperatura de los productos recibidos fue afirmada por 56,7%, así como el uso de termómetros para evaluar este parámetro (45,3%); El 58,7% de los establecimientos no dispone de cartografía térmica y el 55,3% de los profesionales desconoce la durabilidad térmica de los envases. Debido a la situación potencialmente inadecuada, es urgente implementar herramientas que garanticen la calidad de los medicamentos termolábiles en todas sus etapas logísticas. Um dos desafios da logística farmacêutica é garantir que os medicamentos termolábeis cheguem ao paciente com qualidade. Este estudo transversal prospectivo teve como objetivo analisar o cenário atual da cadeia fria no Brasil. Um questionário eletrônico semiestruturado foi aplicado para a coleta de dados. A amostra total foi de 1.793 farmacêuticos (IC: 99,998%; ME: 5%; p: 0,00002). 74,1% dos farmacêuticos relataram que o transporte é a etapa mais crítica; 97,2% afirmaram que a modalidade escolhida influencia na qualidade dos produtos; 52,5% relataram possuir apenas parâmetros parciais (instrumentos) para avaliação da qualidade e que os medicamentos termolábeis possivelmente chegam alterados ao consumidor final devido à cadeia fria (59,8%); 66,9% não possuem treinamento específico sobre medicamentos termolábeis e 50,9% não receberam as fichas técnicas dos produtos por meio dos titulares dos registros; 20,7% relataram não serem capazes de analisar ou realizar qualquer atividade relacionada à qualificação e validação. A ausência de marcação nos registros manuais (50,6%), a não validação dos equipamentos utilizados para conservação (30,6%) e o armazenamento incorreto de medicamentos em geladeiras domésticas (45,5%), próximo a alimentos (35,8%), também foi observado. A não medição da temperatura dos produtos recebidos foi afirmada por 56,7%, assim como o uso de termômetros para avaliação desse parâmetro (45,3%); 58,7% dos estabelecimentos não possuem mapeamento térmico e 55,3% dos profissionais desconhecem a durabilidade térmica das embalagens. Devido à situação potencialmente inadequada, é urgente implementar ferramentas que garantam a qualidade dos medicamentos termolábeis em todas as suas etapas logísticas.