OBJECTIVE: To analyze the association between neurodevelopment and the family environment resources of children from the coverage area of a Basic Health Unit (BHU) of Belo Horizonte, Brazil, using a tool based on the Integrated Management of Childhood Illness (IMCI) strategy. METHODS: Cross-sectional study with a non-probabilistic sample involving 298 children aged between 2-24 months old, who attended a BHU in 2010. The assessment of child development and family resources made at the BHU lasted, in average, 45 minutes and included two tests - an adaptation of the Handbook for Monitoring Child Development in the Context of IMCI and an adapted version of the Family Environment Resource (FER) inventary. The nonparametric tests of Kruskal-Wallis and Mann-Whitney were used for the statistical analysis. RESULTS: The sample included 291 assessments, with 18.2% of children between 18 and 24 months old, 53.6% male gender, and 91.4% who did not attend day care centers. According to IMCI, 31.7% of the children were in the risk group for developmental delay. The total average score in FER was 38.0 points. Although it has been found an association between the IMCI outcome and the total FER score, all groups had low scores in the family environment assessment. CONCLUSIONS: The data indicate the need for childhood development screening in the primary health care and for early intervention programs aimed at this age group. OBJETIVO: Analizar la asociación entre el desarrollo neuropsicomotor y los recursos del ambiente familiar de niños de dos a 24 meses del área de alcance de una Unidad Básica de Salud (UBS) de Belo Horizonte, utilizando instrumento basado en la estrategia Atención Integral de las Enfermedades Prevalentes en la Infancia (AIDPI). MÉTODOS: Estudio transversal con muestra no probabilística, del que participaron 298 niños de dos a 24 meses y que frecuentaban una UBS de Belo Horizonte, en 2010. La evaluación del desarrollo infantil y de los recursos familiares realizada en la UBS tuvo duración mediana de 45 minutos e incluyó la aplicación de dos pruebas - una adaptación del Manual para Vigilancia del Desarrollo Infantil en el Contexto de AIDPI y una versión adaptada del Inventario de Recursos del Ambiente Familiar (RAF). En el análisis estadístico, se utilizaron las pruebas no paramétricas de Kruskal-Wallis y de Mann-Whitney. RESULTADOS: La muestra contuvo 291 evaluaciones, siendo más grandes los porcentajes de niños de 18 a 24 meses (18,2%), del sexo masculino (53,6%) y que no frecuentaban guardería (91,4%). Los resultados obtenidos con la AIDPI demostraron que el 31,7% de los niños estaban en un grupo de riesgo para el retardo en el desarrollo. En el Inventario de RAF, la puntuación total mediana fue de 38,0 puntos. Aunque haya habido asociación del resultado de AIDPI con la puntuación total obtenida en el Inventario de RAF, todos los grupos presentaron baja puntuación en la evaluación del ambiente familiar. CONCLUSIONES: Los datos apuntan a la necesidad de rastreo del desarrollo infantil en la atención básica y de programas de intervención temprana dirigidos a esa franja de edad. OBJETIVO: Analisar a associação entre o desenvolvimento neuropsicomotor e os recursos do ambiente familiar de crianças da área de abrangência de uma Unidade Básica de Saúde (UBS) de Belo Horizonte, utilizando instrumento baseado na estratégia Atenção Integral das Doenças Prevalentes na Infância (AIDPI). MÉTODOS: Estudo transversal com amostra não probabilística, do qual participaram 298 crianças de dois a 24 meses que frequentavam uma UBS de Belo Horizonte, em 2010. A avaliação do desenvolvimento infantil e dos recursos familiares feita na UBS teve duração média de 45 minutos e incluiu a aplicação de dois testes - uma adaptação do Manual para Vigilância do Desenvolvimento Infantil no Contexto da AIDPI e uma versão adaptada do Inventário de Recursos do Ambiente Familiar (RAF). Na análise estatística, utilizaram-se os testes não paramétricos de Kruskal-Wallis e de Mann-Whitney. RESULTADOS: A amostra conteve 291 avaliações, sendo maiores as porcentagens de crianças de 18 a 24 meses (18,2%), do sexo masculino (53,6%) e que não frequentavam creche (91,4%). Os resultados obtidos com a AIDPI demonstraram que 31,7% das crianças estavam em um grupo de risco para o atraso no desenvolvimento. No Inventário RAF, a pontuação total média foi de 38,0 pontos. Embora tenha havido associação do resultado da AIDPI com a pontuação total obtida no Inventário RAF, todos os grupos apresentaram baixa pontuação na avaliação do ambiente familiar. CONCLUSÕES: Os dados apontam para a necessidade de triagem do desenvolvimento infantil na atenção básica e de programas de intervenção precoce voltados para essa faixa etária.