La imagen corporal está constituida por la concreción material visual, pero también por la representación construida y compartida en el imaginario social colectivo, a partir del significado sociocultural atribuido históricamente a los significantes que la componen, como el color de la piel y los elementos que denotan género, desde una perspectiva binaria. Este artículo toma como objeto el cuerpo para discutir cómo la imagen y el imaginario social colectivo, alimentados por elaboraciones y representaciones socioculturales de imágenes visuales y conceptuales del cuerpo, permean las relaciones sociales de travestis y mujeres trans y hombres negros cis. En los análisis, el concepto de “imagen de control” (COLLINS, 2019) fue la herramienta teórico-metodológica fundamental para comprender cómo a sus imágenes y representaciones corporales visuales se les atribuyen significados socioculturales que relegan a estos sujetos a posiciones subalternas y a veces de abyección, legándoles estereotipos negativos que funcionan para estructurar discriminaciones en las interacciones en los más diversos espacios de sociabilidad y posiciones subalternas en la jerarquía de las desigualdades sociales, ocultando condiciones sociales construidas como naturales e inmutables., Body image is constituted by visual material concreteness, but also by the representation constructed and shared in the collective social imaginary, based on the socio-cultural significance historically attributed to the signifiers that make it up, such as skin color and the elements that denote gender, from a binary perspective. This text article the body as its object, to discuss how the image and the collective social imaginary, fed by socio-cultural elaborations and representations about visual and conceptual body images, cross the social relations of transvestites and trans women and black cis men. In the analyses, the concept of “control image” (COLLINS, 2019) was the fundamental theoretical-methodological tool for understanding how sociocultural meanings are attributed to their visual body images and their representations, which consign these subjects to subordinate positions and sometimes to abjection, bequeathing them to negative stereotypes that work to structure discrimination in interactions in the most diverse spaces of sociability and subordinate positions in the hierarchy of social inequalities, concealing social conditions constructed as natural and immutable., A imagem corporal é constituída pela concretude material visual, mas também pela representação construída e compartilhada no imaginário social coletivo, a partir da significação sociocultural historicamente atribuída aos significantes que a compõem, como a cor da pele e os elementos que denotam gênero, numa perspectiva binária. Este texto toma o corpo como objeto, para discutir como a imagem e o imaginário social coletivo, alimentados por elaborações e representações socioculturais acerca de imagens corporais visuais e conceituais, atravessam as relações sociais de travestis e mulheres trans e de homens cis negros. Nas análises, o conceito de “imagem de controle” (Collins, 2019) foi a ferramenta teórico-metodológica fundamental para compreender como são atribuídas, a suas imagens visuais corporais e a suas representações, significações socioculturais, que remetem esses sujeitos a posições subalternas e, por vezes, à abjeção, legando-os a estereótipos negativos que funcionam para estruturar discriminações nas interações nos mais diversos espaços de sociabilidades e posições subalternizadas na hierarquia das desigualdades sociais, dissimulando condições sociais construídas como naturais e imutáveis.