El término calidad es producto del discurso empresarial capitalista, que es trasladado al terreno educativo por los sectores burocrático y empresarial. Si los conceptos educación y su práctica significaban por sí mismos hechos positivos, actualmente, bajo la imposición de dichos sectores, hemos de añadir la palabra "calidad" cuando tengan un valor agregado, reconocido por todos como tal, de acuerdo con criterios de costo-beneficio. Para ello, los "productos" generados por las escuelas deben ser evaluados y estandarizados siguiendo el "universal" impuesto por el mercado. Las políticas públicas en materia educativa que están encuadradas en esa lógica, promueven la privatización, la deslocalización y la competitividad de las instituciones educativas, produciéndose discursos alejados de las problemáticas que afectan a las comunidades específicas. El carácter de formadora de la totalidad humana históricamente asignado a la educación, se trastoca por el discurso de la calidad educativa, que enfatiza el desarrollo de "competencias". Productividad, competitividad y rendimiento, son las exigencias de una educación de calidad. Se producen entonces la fragmentación y la desarticulación del proceso educativo, y la formación del sujeto. Si bien es cierto que los proyectos educativos que apuntaban a la formación total del hombre (bio-psico-social) no lo han conseguido de forma cabal, ninguno ha apostado por la división tajante entre sujeto intelectual, sujeto emocional y sujeto corporal, como el discurso de la calidad lo hace. En este texto abordamos, en primer lugar, algunas características del discurso de la calidad en educación, y las funciones que cumple en la práctica educativa real. En segundo lugar, nos aproximamos al impacto que puede tener en la escuela y en la Educación Física el mismo discurso, que tiende a fragmentar y a mercantilizar tanto las prácticas educativas como a las personas. En tercer lugar, apuntamos algunas tareas del profesor de Educación Física destinadas a resistir los embates de la mercantilización de su tarea y la visión parcial sobre los sujetos que educa. Para terminar, anotamos una "Reflexión final" en torno a una propuesta educativa que no fragmente al sujeto. O termo qualidade é produto do ciscurso empresarial capitalista, que é transmitido ao terreno educativo pelos setores burocráticos e empresarial. Se os conceitos educação e sua prática significavam por si mesmo fatos positivos, atualmente, sob a impressão de tais setores, temos que acrescentar a palavra "qualidade" quando tenham um valor adicionado, reconhecido por todos como tal, de acordo com critérios de custo-benefício. Para isso, os "produtos" gerados pelas escolas devem ser avaliados e padronizados seguindo o "universal" imposto pelo mercado. As políticas públicas em matéria educativa que estão enquadradas nessa lógica, promovem a privatização, a deslocalização e a competitividade das instituições educativas, produzindo-se discursos afastados das problemáticas que afetam às comunidades específicas. O caráter de formadora da totalidade humana historicamente assinado à educação, se altera pelo discurso da qualidade educativa, que enfatiza o desenvolvimento de "concorrência". Produtividade, competitividade e rendimento, são as exigências de uma educação de qualidade. Se produzem, então, a fragmentação e a desatirculação do processo educativo, e a formação do sujeito. Também é certo que os projetos educativos que apontavam à formação total do homem (bio-psico-social) não conseguiram de forma cabal, nenhum apostou pela divisão cortante entre sujeito intelectual, sujeito emocional e sujeito corporal, como o discurso da qualidade o faz. Neste texto abordamos, em primeiro lugar, algumas características do discurso da qualidade em educação, e as funções que cumpre na prática educativa real. Em segundo lugar, nos aproximamos ao impacto que pode ter na escola e na Educação Física o mesmo discurso, que tende a fragmentar e a mercantilizar a prática educativa e as pessoas. Em terceiro lugar, apontamos algumas tarefas do professor de Educação Física destinadas a resistir os embates da mercantilização de sua tarefa e a visão parcial sobre os indivíduos que educa. Para terminar, anotamos uma "reflexão final" em torno de uma resposta educativa que não fragmente o indivíduo.