Ramos, Katarina Venâncio Antunes Romeu, Nóbrega, Vinícius Almeida da, Vilela, Gabrielly Araújo, Silva, Giovanna Lima Figueiredo da, Carvalho, Letícia Galvão Calafange de, Cayana, Ezymar Gomes, and Mariz, Saulo Rios
Atrial fibrillation (AF) is the most prevalent arrhythmia, triggering an irregular and fast heart rhythm. Although it is not always the drug of first choice, digoxin is still widely used, although there is a fine line between its therapeutic effects, adverse effects, and mortality. Therefore, the aim of this study is to seek clinical evidence on the correlation between the use of digoxin and mortality in patients with AF. Thus, a literature search was conducted using the descriptors "(Digoxin) AND (Atrial fibrillation) AND (drug therapy)" in the PubMed, Virtual Health Library (VHL), Scientific Electronic Library Online (Scielo) and Cochrane databases. The search was conducted during the month of February 2021. After applying the defined inclusion criteria, 15 studies were selected. After analysis, it was evident the increasing number of studies that relate mortality to digoxin therapy in patients with AF and in association with comorbidities, such as heart failure (HF). Therefore, although there is no consensus, mortality was higher in groups of patients with AF, with or without cardioverter defibrillator, who used digoxin; mortality was even higher in the elderly, in patients with kidney disease, in patients with AF without HF and in the absence of therapeutic monitoring. Given the evidence presented in this review, we can state that the use of digoxin in patients with AF should be avoided or undertaken with caution and close monitoring. La fibrilación auricular (FA) es la arritmia más frecuente, que provoca un ritmo cardíaco irregular y acelerado. Aunque no siempre es el fármaco de primera elección, la digoxina se sigue utilizando ampliamente, aunque existe una fina línea entre sus efectos terapéuticos y adversos y la mortalidad. Por ello, el objetivo de este estudio es buscar evidencia clínica sobre la correlación entre el uso de digoxina y la mortalidad en pacientes con FA. Así, se realizó una búsqueda bibliográfica utilizando los descriptores "(Digoxin) AND (Atrial fibrillation) AND (drug therapy)" en las bases de datos PubMed, Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Scientific Eletronic Library Online (Scielo) y Cochrane. La búsqueda se realizó durante el mes de febrero de 2021. Tras aplicar los criterios de inclusión definidos, se seleccionaron 15 estudios. Tras el análisis, fue evidente el creciente número de estudios que relacionan la mortalidad con el tratamiento con digoxina en pacientes con FA y en asociación con comorbilidades, como la insuficiencia cardíaca (IC). Por lo tanto, aunque no hay consenso, la mortalidad fue mayor en los grupos de pacientes con FA, con desfibrilador cardioversor o no, que utilizaron digoxina; la mortalidad fue incluso mayor en los ancianos, los pacientes con enfermedad renal, los pacientes con FA sin IC y en ausencia de monitorización terapéutica. Dadas las pruebas presentadas en esta revisión, podemos afirmar que el uso de digoxina en pacientes con FA debe evitarse o realizarse con precaución y estrecha vigilancia. A fibrilação atrial (FA) é a arritmia mais prevalente, desencadeadora de um ritmo cardíaco irregular e acelerado. Embora nem sempre seja o fármaco de primeira escolha, a digoxina ainda é bastante usada, apesar de haver uma linha tênue entre seus efeitos terapêuticos, adversos e a mortalidade. Diante disso, o objetivo desse estudo é buscar evidências clínicas sobre a correlação entre o uso da digoxina e a mortalidade em pacientes com FA. Assim, foi realizada uma pesquisa bibliográfica, utilizando os descritores “(Digoxin) AND (Atrial fibrillation) AND (drug therapy)”, nas bases de dados PubMed, Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Scientific Eletronic Library Online (Scielo) e Cochrane. A busca foi realizada durante o mês de fevereiro de 2021. Após a aplicação dos critérios de inclusão definidos, foram selecionados 15 estudos. Após análise, evidenciou-se o número crescente de estudos que relacionam a mortalidade à terapêutica com digoxina em paciente com FA e em associação a comorbidades, como insuficiência cardíaca (IC). Logo, embora não haja um consenso, a mortalidade foi superior nos grupos de portadores de FA, com cardioversor desfibrilador ou não, que utilizaram a digoxina; sendo a mortalidade ainda maior em idosos, em portadores de doenças renais, em pacientes com FA sem IC e na ausência de monitorização terapêutica. Diante das evidências apresentadas nessa revisão, podemos afirmar que o uso de digoxina em pacientes com FA deve ser evitado ou feito com cautela e acompanhamento rigoroso.