18 results on '"Nutrição pré-natal"'
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2. Práticas alimentares de gestantes e mulheres não grávidas: há diferenças?
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Caroline de Barros Gomes, Maíra Barreto Malta, Ana Carolina de Almeida Martiniano, Luiza Pereira Di Bonifácio, and Maria Antonieta de Barros Leite Carvalhaes
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Nutrição pré-natal ,Gestantes ,Hábitos alimentares ,Saúde da mulher ,Gravidez ,Gynecology and obstetrics ,RG1-991 - Abstract
OBJETIVOS: Conhecer o comportamento alimentar de gestantes assistidas pela atenção primária à saúde e compará-lo ao de mulheres em idade fértil das capitais brasileiras. MÉTODOS: Estudo transversal realizado no segundo trimestre gestacional com 256 gestantes, sorteadas dentre as assistidas pelas unidades de atenção primária à saúde de um município do interior paulista em 2009/2010. As práticas alimentares foram investigadas utilizando questionário adaptado do sistema Vigitel, composto por questões acerca de comportamentos alimentares em geral e frequência e características de consumo de grupos alimentares/alimentos específicos. Para a comparação foram utilizados os indicadores reportados pelo sistema Vigitel para as mulheres em idade fértil das capitais brasileiras no ano de 2010. As análises envolveram a apresentação de distribuição de frequências e estatísticas descritivas (distribuição de frequências ou médias e respectivos intervalos de confiança) com comparações de acordo com faixa etária. RESULTADOS: A maioria das gestantes consumia o café da manhã todos os dias (86,7%); a troca da refeição principal por lanche uma ou duas vezes por semana era o hábito de 45,7%. O consumo diário de frutas, salada crua, verduras e legumes não ocorria, respectivamente, em 48,8, 41,8 e 55,1% das gestantes. Peixe foi relatado como nunca ou quase nunca consumido por 64,4% das gestantes. Pelo menos uma vez por semana, 69,9% delas relataram consumo de refrigerante e 86,4% de bolacha/biscoito. Comparando as gestantes e mulheres em idade fértil das capitais brasileiras, a prevalência de excesso de peso foi bastante parecida e não houve diferenças entre o consumo regular de frutas e hortaliças. Carne com excesso de gordura e leite integral foram mais consumidos pelas gestantes, com diferenças em todas as faixas etárias analisadas. Por outro lado, gestantes tiveram menor ingestão regular de refrigerantes. CONCLUSÕES: Devem ser variadas e de grande importância as ações a serem praticadas na atenção pré-natal, desde promover o consumo de alimentos específicos até orientações sobre comportamentos alimentares, não deixando de reforçar os hábitos alimentares saudáveis já concretizados.
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- 2015
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3. Sobrepeso pré-gestacional associa-se a ganho ponderal excessivo na gestação
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Maria Antonieta de Barros Leite Carvalhaes, Caroline de Barros Gomes, Maíra Barreto Malta, Sílvia Justina Papini, and Cristina Maria Garcia de Lima Parada
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Nutrição pré-natal ,Gravidez ,Complicações na gravidez ,Ganho de peso ,Gynecology and obstetrics ,RG1-991 - Abstract
OBJETIVOS: Avaliar a adequação do ganho ponderal gestacional e verificar sua associação com fatores socioeconômicos, demográficos e nutricionais maternos e relativos à atenção à saúde e estimar a prevalência de baixo peso ao nascer, macrossomia, prematuridade e parto cesárea e identificar a associação desses desfechos com adequação do ganho ponderal. MÉTODOS: Estudo transversal realizado em 2009/2010 forneceu dados socioeconômicos, demográficos, nutricionais, alimentares e sobre atividade física de gestantes assistidas na atenção primária à saúde de município paulista. Posteriormente, foram coletados nos prontuários dados de peso para avaliar o ganho ponderal gestacional. No Sistema de Informações de Nascidos Vivos obtiveram-se tipo de parto, peso e idade gestacional do concepto ao nascer. O ganho ponderal gestacional foi avaliado segundo recomendações do Institute of Medicine (2009). As associações foram investigadas mediante comparação de frequências e regressão logística, sendo ganho ponderal excessivo (sim, não) e ganho insuficiente (sim, não) as variáveis dependentes. RESULTADOS: Foram estudadas 212 gestantes: 50,5% apresentaram ganho excessivo e 19,8%, insuficiente. Apenas estado nutricional pré-gestacional associou-se com adequação do ganho ponderal: na comparação com eutróficas, o sobrepeso pré-gestacional quadruplicou a chance de ganho excessivo (OR 4,66; IC95% 2,19-9,4). Quase um terço dos conceptos nasceu de cesariana, 5,7%, prematuros, 7,1%, com baixo peso e 4,7%, macrossômicos. Não houve associação entre adequação do ganho ponderal gestacional e tais desfechos. CONCLUSÕES: É alta a proporção de ganho ponderal gestacional inadequado. Gestantes com sobrepeso têm sua chance de ganho excessivo quadruplicada, devendo ser priorizadas em ações de promoção do ganho de peso adequado no pré-natal.
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- 2013
4. Fatores associados ao consumo de alimentos preparados fora do domicílio por gestantes usuárias da rede pública de saúde.
- Author
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Sales Fernandes, Karla Gabrielle, Brito de Souza, Andrezza, Vieira Abreu, Victoria, Reis do Nascimento, Isabela, Barbosa Silva, Keyla Bianca, and Góes da Silva, Danielle
- Abstract
INTRODUÇÃO O hábito de comer “fora de casa” é crescente na nossa sociedade e tem sido comumente relacionado a escolhas alimentares inadequadas, como alto consumo de alimentos ultraprocessados, de baixa qualidade nutricional e alta densidade energética. Tendo em vista o impacto desse comportamento no consumo alimentar, e por consequência no aumento do ganho de peso e no desenvolvimento de doenças crônicas não-transmissíveis, o objetivo deste trabalho é investigar a frequência do consumo alimentar fora do domicílio e seus fatores associados entre gestantes. MÉTODOS Estudo transversal, realizado em 14 unidades básicas de saúde no município de Aracaju, Sergipe, com gestantes adultas em diferentes trimestres gestacionais e que assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). A frequência do consumo de alimentos preparados fora do seu domicílio (nenhum dia, entre 1 a 3 dias, e de 4 a 7 dias), e informações socioeconômicas, obstétricas e de saúde foram obtidas por meio da aplicação de um questionário semiestruturado digitalizado no aplicativo REDcapTM. O estado nutricional gestacional foi avaliado conforme dados da caderneta da gestante e classificado pelos critérios Atalah, et al. (1997). A análise estatística foi realizada pelo software IBM SPSS Statistics 20®, foram calculadas média, desvio-padrão e frequência absoluta e relativa, teste Qui-quadrado, com significância de p menor que 0,05. CAAE: 90242518.5.1001.5546. RESULTADOS A amostra foi composta por 274 gestantes, com média de idade de 26,4 (±5,9) anos e idade gestacional de 24,6 (±9,4) semanas. Em relação aos dados sociodemográficos, 47,7% tinham até o ensino médio incompleto, 89,0% se autodeclararam pretas/pardas, 79,5% viviam com companheiro, 34,5% eram beneficiárias do Bolsa Família, 38,1% eram chefes do domicílio, 56,8% tinham renda familiar de até um salário-mínimo. Cerca de 67% não planejaram a gravidez. A média de IMC gestacional foi de 27,6 (±5,1) Kg/m² e 46,0% possuíam excesso de peso. Quanto ao hábito de realizar as refeições fora do domicílio, 46,9% relataram. Foi observado que a maior frequência do comer fora de casa foi associada com a maior escolaridade (p=0,042), com o trabalho materno remunerado (p<0,001) e ao não recebimento do Bolsa Família (p=0,006). CONCLUSÃO Concluímos que entre as gestantes usuárias da rede pública de saúde a frequência de consumo alimentar fora de casa está relacionado as melhores condições socioeconômicas. Apoio: CNPq, Ministério da Saúde - Brasil e Fapitec/SE. [ABSTRACT FROM AUTHOR]
- Published
- 2022
5. Atendimento nutricional com gestantes de alto risco: relato de experiência.
- Author
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Sales Fernandes, Karla Gabrielle, Reis do Nascimento, Isabela, Brito de Souza, Andrezza, Machado de Souza, Gabriella, Barbosa Silva, Keyla Bianca, and Góes da Silva, Danielle
- Abstract
INTRODUÇÃO O acompanhamento nutricional realizado no período gravídico, sobretudo em gestações de alto risco, reduz complicações materno-fetais. Nessa perspectiva, o ambulatório de nutrição materno infantil realiza atendimentos a gestantes SUS dependentes e aliado a isso, proporciona a experiência prática para alunos de nutrição, tornando-os profissionais melhores capacitados. O objetivo do estudo é relatar a experiência vivenciada no atendimento do Ambulatório de Nutrição Materno Infantil do Hospital Universitário de Sergipe. MÉTODOS Relato de experiência da atividade ambulatorial no período após a pandemia da Covid19. Pacientes são encaminhadas com diagnóstico de alto risco em diferentes trimestres gestacionais. Inicialmente são esclarecidos os objetivos da consulta e os procedimentos que serão realizados. É aplicada anamnese perante as seguintes questões: saúde da gestante, sinais e sintomas, histórico familiar, informações socioeconômicas, exames bioquímicos e dados dietéticos. São aferidas as medidas antropométricas PPG e peso atual, avaliando o ganho de peso gestacional segundo Atalah, et al. (1997). Ademais, é aplicado um recordatório alimentar de 24 horas. Posteriormente é estabelecida a conduta nutricional somada a orientações nutricionais. As consultas são realizadas um dia na semana, por estudantes de nutrição sob a supervisão de nutricionistas. As frequências foram realizadas pelo software IBM SPSS Statistics 20®.CAAE: 00772612.7.0000.0058. RESULTADOS O ambulatório promove melhoria na qualidade de vida das gestantes assistidas, sendo comumente observado o controle das condições clínicas das pacientes. Nesse sentido, destacamos como principal evolução nas consultas de retorno a redução do consumo de alimentos ultraprocessados e uma maior autonomia para escolhas alimentares saudáveis. A vivência ambulatorial solidifica o conhecimento teórico aprendido nas aulas e também possibilita o contato profissional com mulheres em condições socioeconômicas limitadas e com uma rede de apoio fragilizada. Nesse cenário, é realizada uma escuta acolhedora, e ao mesmo tempo utilizamos nosso conhecimento técnico para orientar as melhores escolhas alimentares dentro das possibilidades e necessidades de cada paciente. No período pós pandemia, atendemos 47 gestantes com média 22,4 (±5,9) anos e idade gestacional 32,6 (± 21,3) semanas. A maior parte (96,4%) foram encaminhadas para acompanhamento nutricional pelo obstetra, sendo as complicações gestacionais mais frequentes a DMG e HAS. Como limitações encontradas no serviço, destacamos que os atendimentos são realizados 1 vez por semana (quantitativo de 5 pacientes por dia), a baixa disponibilidade de salas de atendimento e de nutricionistas envolvidos. CONCLUSÃO O atendimento ambulatorial proporciona melhor prognóstico das condições clínicas das gestantes, bem como, contribui como experiência educativa enriquecedora para os estudantes. Apoio: Pró-Reitoria de Extensão/UFS (ProEx/UFS). [ABSTRACT FROM AUTHOR]
- Published
- 2022
6. O consumo alimentar da gestante pode sofrer influência de sua condição clínica durante a gestação?
- Author
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Becker, Patrícia Cemin, Mariot, Márcia Dornelles Machado, Bosa, Vera Lúcia, Goldani, Marcelo Zubaran, Silva, Clecio Homrich da, and Bernardi, Juliana Rombaldi
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Maternal and child health ,Avaliação nutricional ,Pregnant women ,Gravidez ,Nutrição pré-natal ,Food consumption ,Prenatal nutrition ,Nutrition assessment ,Ingestão de alimentos - Abstract
Objetivos: avaliar a associação entre o consumo alimentar gestacional com diferentes condições clínicas das gestantes (hipertensão, diabete, tabagismo, restrição de crescimento intrauterino e um grupo controle) e os demais fatores associados. Métodos: pesquisa transversal aninhada em estudo de coorte realizado de 2011 a2016 em três hospitais de Porto Alegre (Brasil). Foram analisadas, por um questionário estruturado, as condições sociodemográficas e o pré-natal; e práticas alimentares gestacionais pelo Questionário de Frequência Alimentar (QFA). Para o cálculo do percentual calórico referente ao processamento, os itens alimentares foram categorizados em: in natura ou minimamente processados, processados e ultraprocessados. O teste de Kruskal-Wallis com post-hoc de Dunn comparou o consumo alimentar entre os grupos e a regressão de Poisson, a associação entre as variáveis. Resultados: não houve diferença de consumo calórico entre as 303 mães dos diferentes grupos pesquisados, porém as gestantes diabéticas apresentaram menor valor de contribuição vinda dos alimentos ultraprocessados. Além disso, as gestantes de todos os grupos apresentaram consumo adequado em relação ao percentual de contribuição calórica de macronutrientes no valor energético total. Conclusões: não foi encontrada associação entre consumo alimentar e diferentes condições clínicas gestacionais. Nas gestantes diabéticas, tabagistas e hipertensas foram observadas associações da ingestão energética total com diferentes fatores sociodemográficos entre os grupos.G Objectives: to evaluate the association between dietary intake during pregnancy and different gestational clinical conditions (hypertensive, diabetics, smokers, having intrauterine growth restriction and a control group) and associated factors. Methods: cross-sectional study nested in a cohort study from 2011 to 2016 that occurred in three hospitals in Porto Alegre (Brazil). Sociodemographic conditions and prenatal were investigated and maternal feeding practices were analyzed by the Food Frequency Questionnaire. To calculate the caloric percentage from food groups, food items were categorized into:unprocessed or minimally processed, processed and ultra-processed foods. The Kruskal-Wallis test with Dunn's post-hoc compared food consumption between the groups and the Poisson regression evaluated the association between the variables. Results: there was no statistical difference in food intake among 303 mothers of different gestational clinical conditions, but diabetic pregnant women had lower caloric contribution value of ultra-processed foods. In addition, pregnant women from all groups showed adequate consumption in relation to the percentage of caloric contribution of macronutrients in the total energy value. Conclusions: there was no difference in energy consumption according to different gestational clinical conditions.In diabetic, smokers and hypertensive pregnant women, associations between total energy intake and different sociodemographic factors were observed between the groups.
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- 2020
7. Fatores de associados à anemia em gestantes da rede pública de saúde de uma capital do Nordeste do Brasil
- Author
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Amanda Maria Rocha de Barros, Raphaela Costa Ferreira, and Alane Cabral Menezes de Oliveira
- Subjects
Gerontology ,medicine.medical_specialty ,Pregnancy ,Fatores de risco ,business.industry ,Anemia ,Public health ,Prevalence ,Nutrição pré-natal ,Complicações hematológicas na gravidez ,Gynecology and obstetrics ,medicine.disease ,Anemia/epidemiologia ,symbols.namesake ,Environmental health ,Epidemiology ,Health care ,symbols ,RG1-991 ,Medicine ,Gravidez ,Poisson regression ,business ,Socioeconomic status - Abstract
PURPOSE: To evaluate the factors associated with anemia among pregnant women receiving public health care in a capital city in Northeastern Brazil.METHODS: This was a cross-sectional study conducted on a sample of 428 patients obtained on the basis of the estimated prevalence of anemia during pregnancy (50%), a 95% confidence interval (95%CI), an error of 5% and a sample loss of 20%. Pregnant women who lived in the city and were served by the municipal public health network were considered to be eligible for the study. Socioeconomic, lifestyle, clinical and anthropometric data and dietary iron intake were obtained, and capillary hemoglobin was determined. Anemia was identified as a hemoglobin level
- Published
- 2015
8. Práticas alimentares de gestantes e mulheres não grávidas: há diferenças?
- Author
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Maíra Barreto Malta, Caroline de Barros Gomes, Luiza Pereira Di Bonifácio, Ana Carolina de Almeida Martiniano, Maria Antonieta de Barros Leite Carvalhaes, and Universidade Estadual Paulista (Unesp)
- Subjects
Gestantes ,business.industry ,Pregnant women ,Food habits ,Women's health ,Nutrição pré-natal ,Gynecology and obstetrics ,Saúde da mulher ,Pregnancy ,RG1-991 ,Medicine ,Gravidez ,business ,Prenatal nutrition ,Humanities ,Hábitos alimentares - Abstract
Made available in DSpace on 2018-11-12T17:28:19Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2015-07-01. Added 1 bitstream(s) on 2021-07-14T17:52:05Z : No. of bitstreams: 1 S0100-72032015000700325.pdf: 619003 bytes, checksum: 12b9944a9b34c2a95a25f82124f627fe (MD5) OBJETIVOS: Conhecer o comportamento alimentar de gestantes assistidas pela atenção primária à saúde e compará-lo ao de mulheres em idade fértil das capitais brasileiras. MÉTODOS: Estudo transversal realizado no segundo trimestre gestacional com 256 gestantes, sorteadas dentre as assistidas pelas unidades de atenção primária à saúde de um município do interior paulista em 2009/2010. As práticas alimentares foram investigadas utilizando questionário adaptado do sistema Vigitel, composto por questões acerca de comportamentos alimentares em geral e frequência e características de consumo de grupos alimentares/alimentos específicos. Para a comparação foram utilizados os indicadores reportados pelo sistema Vigitel para as mulheres em idade fértil das capitais brasileiras no ano de 2010. As análises envolveram a apresentação de distribuição de frequências e estatísticas descritivas (distribuição de frequências ou médias e respectivos intervalos de confiança) com comparações de acordo com faixa etária. RESULTADOS: A maioria das gestantes consumia o café da manhã todos os dias (86,7%); a troca da refeição principal por lanche uma ou duas vezes por semana era o hábito de 45,7%. O consumo diário de frutas, salada crua, verduras e legumes não ocorria, respectivamente, em 48,8, 41,8 e 55,1% das gestantes. Peixe foi relatado como nunca ou quase nunca consumido por 64,4% das gestantes. Pelo menos uma vez por semana, 69,9% delas relataram consumo de refrigerante e 86,4% de bolacha/biscoito. Comparando as gestantes e mulheres em idade fértil das capitais brasileiras, a prevalência de excesso de peso foi bastante parecida e não houve diferenças entre o consumo regular de frutas e hortaliças. Carne com excesso de gordura e leite integral foram mais consumidos pelas gestantes, com diferenças em todas as faixas etárias analisadas. Por outro lado, gestantes tiveram menor ingestão regular de refrigerantes. CONCLUSÕES: Devem ser variadas e de grande importância as ações a serem praticadas na atenção pré-natal, desde promover o consumo de alimentos específicos até orientações sobre comportamentos alimentares, não deixando de reforçar os hábitos alimentares saudáveis já concretizados. PURPOSE: To determine the eating behavior of pregnant women assisted by primary health care and to compare it with women at childbearing age in Brazilian capitals. METHODS: A cross-sectional study conducted on 256 pregnant women in the second trimester of gestation, selected by drawing lots from those assisted by primary health care units of a municipality in the state of São Paulo in 2009/2010. Eating habits were investigated via a questionnaire adapted from the VIGITEL system, consisting of questions about eating habits in general and the frequency and consumption characteristics of food groups/specific foods. For tis comparison, we used the indicators reported by the VIGITEL system for women at childbearing age in Brazilian capitals in 2010. The analyses involved the presentation of frequency distribution and descriptive statistics with comparisons according to the age group. RESULTS: Most patients had breakfast every day (86.7%) and 45.7% habitually exchanged a main meal for a snack once or twice a week. A daily consumption of fruit, raw salad and vegetables was not reported by 48.8%, 41.8% and 55.1% of the women, respectively. Fish was reported to never or almost never be consumed by 64.4% of the pregnant women. At least once a week, 69.9% of them reported the consumption of soda, and 86.4% of wafers/cookies. The comparison between the pregnant women and women at childbearing age in capitals showed a close similar prevalence of overweight, and no difference in the regular consumption of fruit and vegetables. Meat containing excess of fat and whole milk were more consumed by pregnant women, with differences reported in all the age groups analyzed. On the other hand, the pregnant women reported a less regular intake of soft drinks. CONCLUSIONS: The actions that need to be performed in prenatal care are various and very important, promoting the consumption of specific foods and providing guidelines about eating behavior, while reinforcing healthy eating habits already present. Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho Faculdade de Medicina de Botucatu Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho Instituto de Biociências de Botucatu Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho Faculdade de Medicina de Botucatu Departamento de Enfermagem Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho Faculdade de Medicina de Botucatu Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho Instituto de Biociências de Botucatu Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho Faculdade de Medicina de Botucatu Departamento de Enfermagem
- Published
- 2015
9. Prepregnancy overweight is associated with excessive weight gain during pregnancy
- Author
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Maíra Barreto Malta, Silvia Justina Papini, Maria Antonieta de Barros Leite Carvalhaes, Caroline de Barros Gomes, Cristina Maria Garcia de Lima Parada, and Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Gynecology ,medicine.medical_specialty ,business.industry ,Nutrição pré-natal ,Obstetrics and Gynecology ,Gynecology and obstetrics ,Complicações na gravidez ,Ganho de peso ,Pregnancy complications ,Pregnancy ,Ganho de peso/fisiopatologia ,RG1-991 ,medicine ,Gravidez ,Prenatal nutrition ,business ,Weight gain ,Gravidez/fisiologia - Abstract
Made available in DSpace on 2014-10-01T13:08:36Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2013-11-01Bitstream added on 2014-10-01T14:03:05Z : No. of bitstreams: 1 S0100-72032013001100008.pdf: 164634 bytes, checksum: fdf0d503945d892c67b676bb2e1dba7b (MD5) OBJETIVOS: Avaliar a adequação do ganho ponderal gestacional e verificar sua associação com fatores socioeconômicos, demográficos e nutricionais maternos e relativos à atenção à saúde e estimar a prevalência de baixo peso ao nascer, macrossomia, prematuridade e parto cesárea e identificar a associação desses desfechos com adequação do ganho ponderal. MÉTODOS: Estudo transversal realizado em 2009/2010 forneceu dados socioeconômicos, demográficos, nutricionais, alimentares e sobre atividade física de gestantes assistidas na atenção primária à saúde de município paulista. Posteriormente, foram coletados nos prontuários dados de peso para avaliar o ganho ponderal gestacional. No Sistema de Informações de Nascidos Vivos obtiveram-se tipo de parto, peso e idade gestacional do concepto ao nascer. O ganho ponderal gestacional foi avaliado segundo recomendações do Institute of Medicine (2009). As associações foram investigadas mediante comparação de frequências e regressão logística, sendo ganho ponderal excessivo (sim, não) e ganho insuficiente (sim, não) as variáveis dependentes. RESULTADOS: Foram estudadas 212 gestantes: 50,5% apresentaram ganho excessivo e 19,8%, insuficiente. Apenas estado nutricional pré-gestacional associou-se com adequação do ganho ponderal: na comparação com eutróficas, o sobrepeso pré-gestacional quadruplicou a chance de ganho excessivo (OR 4,66; IC95% 2,19-9,4). Quase um terço dos conceptos nasceu de cesariana, 5,7%, prematuros, 7,1%, com baixo peso e 4,7%, macrossômicos. Não houve associação entre adequação do ganho ponderal gestacional e tais desfechos. CONCLUSÕES: É alta a proporção de ganho ponderal gestacional inadequado. Gestantes com sobrepeso têm sua chance de ganho excessivo quadruplicada, devendo ser priorizadas em ações de promoção do ganho de peso adequado no pré-natal. PURPOSE: To evaluate the adequacy of gestational weight gain and to determine its association with maternal socioeconomic, demographic and nutritional factors and health care, to estimate the prevalence of low birth weight, macrosomia, preterm birth and cesarean delivery and to identify the association of these outcomes with the adequacy of weight gain. METHODS: A cross-sectional study was performed in 2009/2010 to obtain socioeconomic, demographic, nutritional, dietary and physical activity data of pregnant women assisted by primary health care in a municipality of the state of São Paulo. Subsequently, data were collected from the medical records to evaluate gestational weight gain. Type of delivery, birth weight and gestational age at delivery were obtained from the Livebirths Information System. Gestational weight gain was evaluated according to the recommendations of the Institute of Medicine (2009). Associations were investigated by comparing the frequencies and by logistic regression, with excessive weight gain (yes, no) and insufficient gain (yes, no) being the dependent variables. RESULTS: A total of 212 pregnant women were studied: 50.5% had excessive gain and 19.8% insufficient weight gain. Only prepregnancy nutritional status was associated with adequacy of weight gain: compared with normal weight, prepregnancy overweight women had a four-fold higher chance to gain excessive weight (OR 4.66, 95%CI 2.19-9.4). Nearly a third of babies were born by caesarian section, 5.7% were premature, 7.1% were underweight and 4.7% were macrosomic. There was no association between adequacy of gestational weight gain and these outcomes. CONCLUSION: The proportion of inadequate gestational weight gain was high. Overweight pregnant women have a four-fold higher chance to gain excessive weight, and priority should be given to actions promoting adequate prenatal weight gain. Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho Faculdade de Medicina de Botucatu Departamento de Enfermagem Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho Instituto de Biociências de Botucatu Curso de Graduação em Nutrição Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho Faculdade de Medicina de Botucatu Departamento de Saúde Pública Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho Faculdade de Medicina de Botucatu Departamento de Enfermagem Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho Instituto de Biociências de Botucatu Curso de Graduação em Nutrição Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho Faculdade de Medicina de Botucatu Departamento de Saúde Pública
- Published
- 2013
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10. A gravidez, o aumento de peso e o acompanhamento nutricional : custos e benefícios
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Abecasis, Mariana Pavão, 1986, Martins, Henrique, and Ravasco, Paula, 1975
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Teses de mestrado - 2016 ,Ganho de peso ,Obesidade ,Estado nutricional ,Gravidez ,Nutrição pré-natal ,Ciências Médicas::Ciências da Saúde [Domínio/Área Científica] - Abstract
Tese de mestrado, Nutrição, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, 2016 Submitted by Lucília Mateus (luciliamateus@fm.ul.pt) on 2016-04-28T07:45:36Z No. of bitstreams: 1 11004_Tese.pdf: 1845334 bytes, checksum: 528f4893c70ed3c47998e7711ecb907a (MD5) Made available in DSpace on 2016-04-28T17:17:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1 11004_Tese.pdf: 1845334 bytes, checksum: 528f4893c70ed3c47998e7711ecb907a (MD5) Previous issue date: 2016
- Published
- 2016
11. Avaliação nutricional de gestantes sob acompanhamento em serviços de pré natal distintos: a região metropolitana e uma cidade do interior
- Author
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Caroline San Severino Teixeira, Antonio Carlos Vieira Cabral, Henrique Vitor Leite, Alamanda Kfoury Pereira, and Augusto Henriques Fulgencio Brandao
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nutricional ,Cuidado pré-natal ,Nutrição pré-natal ,Estado ,Gestação ,Ganho de peso ,Estado nutricional ,Educação alimentar e nutricional ,Estudo comparativo ,Aconselhamento diretivo ,Cuidados pré-natais ,Gravidez ,Hábitos alimentares ,Saúde da população urbana - Abstract
A gestação é um período que impõe necessidades nutricionais aumentadas, e a adequada nutrição é primordial para a saúde da mãe e do bebê. Gestantes devem consumir alimentos em variedade e quantidade específicas, considerando as recomendações dos guias alimentares e as práticas alimentares culturais, para atingir as necessidades energéticas e nutricionais, e as recomendações de ganho de peso. Objetivo: Verificar diferenças em alguns aspectos nutricionais de gestantes acompanhadas em serviço de atenção pré natal em uma cidade do interior e na região metropolitana. Métodos: Foram avaliadas gestantes em atendimento pré natal na cidade de BeloHorizonte (BH), região metropolitana e Paula Cândido (PC), interior de MG. Aplicouse um Questionário de Frequência Alimentar (QFA) contendo informações socioeconômicas e sobre o hábito alimentar, além disso, foram aferidos peso e altura no momento do atendimento e questionado o peso pré gestacional, para posterior cálculo do IMC . A análise dos dados foi dividida por região e trimestre gestacional, utilizando o software SPSS versão 15.0, teste t para comparação de médias e quiquadrado de independência, com 5% de significância. Resultados: o estudo contou com a participação de 240 gestantes, sendo 90 dointerior e 150 da metrópole. Destas, a maioria são casadas (BH= 56,67%; PC= 46,67%), não trabalham fora de casa (BH= 54,67%; PC= 84,44%), predominantemente se alimentam 3-4vezes/dia no 1º e 2º trimestre (BH= 54% e 46%; PC= 66,7% e 63,33%, respectivamente) e fazem 5-6 refeições/dia no 3º trimestre em BH (44%). Houve ganho de peso significativo somente no 1º trimestre (BH: 58% ; PC: 53,33%). Ganho de peso versus hábito alimentar foi significativo para as variáveis almoça ou janta fora de casa, no 1º trimestre BH (p=0,006); quantas vezes consome leite, no 1º trimestre interior (p= 0,03); quantas vezesconsome fastfood, no 3º trimestre BH (p= 0,009). Conclusões: As gestantes em ambas regiões se alimentam de forma adequada,apesar da prevalência de sobrepeso pré gestacional em BH e baixo nível de escolaridade e renda, principalmente no interior, indicador que pode ser pouco favorável à nutrição das gestantes neste período. Estudos de associação entre hábito alimentar e saúde do recém nascido irão contribuir para maiores informações sobre a nutrição no período gestacional. Pregnancy is a period that requires increased nutritional needs, an adequate nutrition is essential to the health of mother and baby. Pregnants should consume foods i variety and specific amount considering the recommendations of the food guides and cultural food practices, to achieve the energy and nutrient requirements, and theweight gain recommendations. Purpose: To verify differences in some nutritional aspects of pregnant women assisted in prenatal care service in a contry town and in a metropolitan area. Methods: Pregnant women were evaluated in prenatal care in the city of Belo Horizonte (BH), metropolitan area, and Paula Cândido (PC), a country town. It wasapplied a Food Frequency Questionnaire (FFQ) containing socioeconomic information and on their eating habits. Moreover, were mensured height and weight at the time of attendance and questioned the pre-pregnancy weight, for subsequent calculation of BMI. Data analysis was divided by region and pregnancy trimester using the SPSS software version 15.0, the t-test to compare averages and chi-square test of independence with 5% significance. Results: 240 pregnant women were included, 90 from the country town and 150 from the metropolitan area. Of these, most are married (BH = 56.67%; PC = 46.67%), donot work outside the home (BH = 54.67%; PC = 84.44%). Predominantly feed 3-4 times/day on the 1st and 2nd quarters (BH = 54% and 46%; PC = 66.7% and 63.33%, respectively) and make 5-6 meals/day in Q3 in BH (44%). There was significant weight gain only in the 1st pregnancy quarter (BH: 58%; PC: 53.33%). Weight gain versus eating habits was significant for the variables "lunch or dinner away from home" in the 1st quarter BH (p = 0.006); "How many times consume milk" in the 1st quarter PC (p = 0.03); "How many times consume junk food" in the 3rdquarter BH (p = 0.009). Conclusions: Pregnant woman in both regions feed properly, despite the prevalence of pre gestational overweight in BH and low level of education and income, especially in the country town, an indicator that may be unfavorable to the nutrition of pregnant women in this period. Association studies between eating habits and newborn health will contribute to more information about nutrition during pregnancy.
- Published
- 2015
12. Nutritional Status of Pregnant Women under Monitoring in Pre Distinct Prenatal Services: The Metropolitan Area and the Rural Environment
- Author
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Caroline San Severino Teixeira, Antônio Carlos Vieira Cabral, and Antônio Carlos Vieira Cabral
- Subjects
Gestação ,Estado nutricional ,Comportamento Alimentar ,Inquéritos e Questionários ,Índice de Massa Corporal ,Nutrição pré-natal ,Gravidez ,Enquete Socioeconômica ,Hábitos alimentares - Abstract
CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior A gestação é um período que impõe necessidades nutricionais aumentadas, e a adequada nutrição é primordial para a saúde da mãe e do bebê. Gestantes devem consumir alimentos em variedade e quantidade específicas, considerando as recomendações dos guias alimentares e as práticas alimentares culturais, para atingir as necessidades energéticas e nutricionais, e as recomendações de ganho de peso. Objetivo: Verificar diferenças em alguns aspectos nutricionais de gestantes acompanhadas em serviço de atenção pré natal em uma cidade do interior e na região metropolitana. Métodos: Foram avaliadas gestantes em atendimento pré natal na cidade de Belo Horizonte (BH), região metropolitana e Paula Cândido (PC), interior de MG. Aplicouse um Questionário de Frequência Alimentar (QFA) contendo informações socioeconômicas e sobre o hábito alimentar, além disso, foram aferidos peso e altura no momento do atendimento e questionado o peso pré gestacional, para posterior cálculo do IMC . A análise dos dados foi dividida por região e trimestre gestacional, utilizando o software SPSS versão 15.0, teste t para comparação de médias e qui quadrado de independência, com 5% de significância. Resultados: o estudo contou com a participação de 240 gestantes, sendo 90 do interior e 150 da metrópole. Destas, a maioria são casadas (BH= 56,67%; PC= 46,67%), não trabalham fora de casa (BH= 54,67%; PC= 84,44%), predominantemente se alimentam 3-4vezes/dia no 1º e 2º trimestre (BH= 54% e 46%; PC= 66,7% e 63,33%, respectivamente) e fazem 5-6 refeições/dia no 3º trimestre em BH (44%). Houve ganho de peso significativo somente no 1º trimestre (BH: 58% ; PC: 53,33%). Ganho de peso versus hábito alimentar foi significativo para as variáveis “almoça ou janta fora de casa”, no 1º trimestre BH (p=0,006); “quantas vezes consome leite”, no 1º trimestre interior (p= 0,03); “quantas vezes consome fastfood”, no 3º trimestre BH (p= 0,009). Conclusões: As gestantes em ambas regiões se alimentam de forma adequada, apesar da prevalência de sobrepeso pré gestacional em BH e baixo nível de escolaridade e renda, principalmente no interior, indicador que pode ser pouco favorável à nutrição das gestantes neste período. Estudos de associação entre hábito alimentar e saúde do recém nascido irão contribuir para maiores informações sobre a nutrição no período gestacional. Pregnancy is a period that requires increased nutritional needs, an adequate nutrition is essential to the health of mother and baby. Pregnants should consume foods in variety and specific amount considering the recommendations of the food guides and cultural food practices, to achieve the energy and nutrient requirements, and the weight gain recommendations. Purpose: To verify differences in some nutritional aspects of pregnant women assisted in prenatal care service in a contry town and in a metropolitan area. Methods: Pregnant women were evaluated in prenatal care in the city of Belo Horizonte (BH), metropolitan area, and Paula Cândido (PC), a country town. It was applied a Food Frequency Questionnaire (FFQ) containing socioeconomic information and on their eating habits. Moreover, were mensured height and weight at the time of attendance and questioned the pre-pregnancy weight, for subsequent calculation of BMI. Data analysis was divided by region and pregnancy trimester using the SPSS software version 15.0, the t-test to compare averages and chi-square test of independence with 5% significance. Results: 240 pregnant women were included, 90 from the country town and 150 from the metropolitan area. Of these, most are married (BH = 56.67%; PC = 46.67%), do not work outside the home (BH = 54.67%; PC = 84.44%). Predominantly feed 3-4 times/day on the 1st and 2nd quarters (BH = 54% and 46%; PC = 66.7% and 63.33%, respectively) and make 5-6 meals/day in Q3 in BH (44%). There was significant weight gain only in the 1st pregnancy quarter (BH: 58%; PC: 53.33%). Weight gain versus eating habits was significant for the variables "lunch or dinner away from home" in the 1st quarter BH (p = 0.006); "How many times consume milk" in the 1st quarter PC (p = 0.03); "How many times consume junk food" in the 3rd quarter BH (p = 0.009). Conclusions: Pregnant woman in both regions feed properly, despite the prevalence of pre gestational overweight in BH and low level of education and income, especially in the country town, an indicator that may be unfavorable to the nutrition of pregnant women in this period. Association studies between eating habits and newborn health will contribute to more information about nutrition during pregnancy.
- Published
- 2015
13. Fatores de associados à anemia em gestantes da rede pública de saúde de uma capital do Nordeste do Brasil
- Author
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Oliveira, Alane Cabral Menezes De, Barros, Amanda Maria Rocha De, and Ferreira, Raphaela Costa
- Subjects
Anemia/epidemiologia ,Fatores de risco ,Anemia/epidemiology ,Risk factors ,Pregnancy ,Pregnancy complications, hematologic ,Gravidez ,Nutrição pré-natal ,Complicações hematológicas na gravidez ,Prenatal nutrition - Abstract
OBJETIVO: Avaliar os fatores associados à anemia em gestantes atendidas pela rede pública de saúde de uma capital do Nordeste do Brasil.MÉTODOS: Estudo de caráter transversal, envolvendo amostra (n=428) obtida, considerando a prevalência de anemia em gestantes (50%), um intervalo de confiança (IC) de 95%, um erro de 5% e uma perda amostral de 20%, sendo elegíveis gestantes que residiam no município e que eram atendidas pela rede pública de saúde municipal, das quais foram coletados dados socioeconômicos, de estilo de vida, clínicos, de consumo de ferro dietético, antropométricos e medida de hemoglobina capilar. A anemia foi identificada por um nível de hemoglobina
- Published
- 2015
14. Impact of polyunsaturated fatty acids in pregnant womenand newbornssupplemented withomega-3 andgolden linseedoil
- Author
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Merey, Leila Simone Foerster and Palhares, Durval Batista
- Subjects
Ácidos Graxos ,Linseed Oil ,Prenatal Nutrition ,Recém-Nascido ,Pregnancy ,Fatty Acids ,Infant, Newborn ,Gravidez ,Óleo de Semente do Linho ,Suplementação Alimentar ,Nutrição Pré-Natal ,Supplementary Feeding - Abstract
Os lipídeos são componentes nutritivos com funções variadas no organismo humano como o armazenamento energético ao transporte de vitaminas lipossolúveis e precursores hormonais. Podem ainda ser considerados elementos funcionais devido à presença de certos grupamentos na sua estrutura química, que difere pelo tamanho da cadeia carbônica da molécula. A partir dessa definição existem os ácidos graxos polinsaturados que compõem famílias de ácidos graxos com duplas ligações nos carbonos n-9, n-6 e n-3, representadas pelos ácidos oléico, linoléico e linolênico respectivamente. Destacando a importância do seu estudo devido a sua ação direta na regulação neurológicas e imunológicas, na composição da pele, além da relação com os transtornos comportamentais e de crescimento da criança. Assim o objetivo desse estudo foi conhecer os níveis séricos de DHA e EPA no sangue de gestantes e recém-nascidos, cujas mães tomaram cápsulas de ômega – 3 (DHA + EPA) ou óleo de linhaça dourada, bem como os níveis no leite humano. A amostra foi composta por 15 gestante, divididas em 3 grupos de igual tamanho segundo o recebimento do suplemento alimentar (DHA+EPA), óleo de linhaça e um grupo controle que não recebeu nenhum composto. Foram realizadas quantificações dos elementos ofertados bem como dos seus metabólitos em amostras do sangue e leite materno, e no sangue dos lactentes. A quantidade de ácido graxo C22:6n3 (DHA) no grupo ômega e linhaça não diferiram nos grupos, bem como os níveis do ácido graxo C20:5n3 (EPA) no sangue materno. Em relação ao sangue dos recém-nascidos não houve aumento para o grupo que recebeu o ácido graxo na forma de C22:6n3 (DHA). No entanto os níveis do ácido graxo C22:6n3 (DHA) em amostras de leite do grupo linhaça apresentou-se superior aos níveis deste mesmo composto analisadas no grupo controle e assemelhou-se aos valores encontrados no grupo ômega. Outro ponto de relevância é a diminuição do ácido graxo C20:5n3 (EPA) no leite materno, o que contribuí para uma menor exacerbação da resposta imunitária. A suplementação da dieta materna utilizando fontes de ômega 3 como o óleo de linhaça pode ser uma alternativa viável, sendo que o óleo de linhaça é de baixo custo e de fácil acesso podendo contribuindo contribuir com a aquisição de valores nutricionais próximos do esperado. ABSTRACT - Lipids are nutritious components with various functions ranging from energy storage to transporting fat-soluble vitamins and hormonal precursors. They can also be considered as functional elements due to the presence of certain groups in their chemical structure that differ in the size of the carbon chain of the molecule. From this definition, there exist polyunsaturated fatty acids that comprise of families of fatty acids with double bonds at carbons n- 9, n- 6 and n- 3, represented by oleic, linoleic and linolenic acids respectively. We highlight the importance of their study due to their direct action on the neurological and immune regulation, in the skin composition besides their relation with behavioral disorders and growth of the child. Thus, this study aimed to determine the serum levels of DHA and EPA in the blood of pregnant women and newborns whose mothers took capsules of omega - 3 (DHA + EPA) or golden flaxseed oil, as well as to verify their levels in human milk. The sample consisted of 15 pregnant women who were divided into 3 groups of equal size according to the reception of food supplements (EPA + DHA), flaxseed oil and a negative group that didn’t receive any compound. Quantification of the elements offered as well as their metabolites in the maternal blood, breast milk and in the infant blood samples, were performed. It was observed that the presence of the amount of fatty acid C22 : 6n3 ( DHA ) in the omega and flaxseed groups did not differ between the groups , as well as the levels of the fatty acid C20 : 5n3 ( EPA ) in the maternal blood . In relation to the blood of newborns, there was no increase for the group that received fatty acids in the form of C22 : 6n3 ( DHA ) . However the levels of the fatty acid C22 : 6n3 (DHA) in milk samples from the flaxseed group presented higher levels of this same compound analyzed in the control group and were similar to the values found in the omega group. Another relevant issue is the reduction of the fatty acid C20 : 5n3 ( EPA ) in breast milk , which contributes to a lower exacerbation of the immune response . It is plausible to affirm that the supplementation of the maternal diet, using sources of omega 3 such as flaxseed oil, can be a viable alternative, since it’s of low cost and of easy access, helping to ensure nutritional values close to the expected values.
- Published
- 2014
15. Sobrepeso pré-gestacional associa-se a ganho ponderal excessivo na gestação
- Author
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Carvalhaes, Maria Antonieta de Barros Leite, Gomes, Caroline de Barros, Malta, Maíra Barreto, Papini, Sílvia Justina, and Parada, Cristina Maria Garcia de Lima
- Subjects
Ganho de peso ,Pregnancy complications ,Pregnancy ,Nutrição pré-natal ,Gravidez ,Prenatal nutrition ,Weight gain ,Complicações na gravidez - Abstract
OBJETIVOS: Avaliar a adequação do ganho ponderal gestacional e verificar sua associação com fatores socioeconômicos, demográficos e nutricionais maternos e relativos à atenção à saúde e estimar a prevalência de baixo peso ao nascer, macrossomia, prematuridade e parto cesárea e identificar a associação desses desfechos com adequação do ganho ponderal. MÉTODOS: Estudo transversal realizado em 2009/2010 forneceu dados socioeconômicos, demográficos, nutricionais, alimentares e sobre atividade física de gestantes assistidas na atenção primária à saúde de município paulista. Posteriormente, foram coletados nos prontuários dados de peso para avaliar o ganho ponderal gestacional. No Sistema de Informações de Nascidos Vivos obtiveram-se tipo de parto, peso e idade gestacional do concepto ao nascer. O ganho ponderal gestacional foi avaliado segundo recomendações do Institute of Medicine (2009). As associações foram investigadas mediante comparação de frequências e regressão logística, sendo ganho ponderal excessivo (sim, não) e ganho insuficiente (sim, não) as variáveis dependentes. RESULTADOS: Foram estudadas 212 gestantes: 50,5% apresentaram ganho excessivo e 19,8%, insuficiente. Apenas estado nutricional pré-gestacional associou-se com adequação do ganho ponderal: na comparação com eutróficas, o sobrepeso pré-gestacional quadruplicou a chance de ganho excessivo (OR 4,66; IC95% 2,19-9,4). Quase um terço dos conceptos nasceu de cesariana, 5,7%, prematuros, 7,1%, com baixo peso e 4,7%, macrossômicos. Não houve associação entre adequação do ganho ponderal gestacional e tais desfechos. CONCLUSÕES: É alta a proporção de ganho ponderal gestacional inadequado. Gestantes com sobrepeso têm sua chance de ganho excessivo quadruplicada, devendo ser priorizadas em ações de promoção do ganho de peso adequado no pré-natal. PURPOSE: To evaluate the adequacy of gestational weight gain and to determine its association with maternal socioeconomic, demographic and nutritional factors and health care, to estimate the prevalence of low birth weight, macrosomia, preterm birth and cesarean delivery and to identify the association of these outcomes with the adequacy of weight gain. METHODS: A cross-sectional study was performed in 2009/2010 to obtain socioeconomic, demographic, nutritional, dietary and physical activity data of pregnant women assisted by primary health care in a municipality of the state of São Paulo. Subsequently, data were collected from the medical records to evaluate gestational weight gain. Type of delivery, birth weight and gestational age at delivery were obtained from the Livebirths Information System. Gestational weight gain was evaluated according to the recommendations of the Institute of Medicine (2009). Associations were investigated by comparing the frequencies and by logistic regression, with excessive weight gain (yes, no) and insufficient gain (yes, no) being the dependent variables. RESULTS: A total of 212 pregnant women were studied: 50.5% had excessive gain and 19.8% insufficient weight gain. Only prepregnancy nutritional status was associated with adequacy of weight gain: compared with normal weight, prepregnancy overweight women had a four-fold higher chance to gain excessive weight (OR 4.66, 95%CI 2.19-9.4). Nearly a third of babies were born by caesarian section, 5.7% were premature, 7.1% were underweight and 4.7% were macrosomic. There was no association between adequacy of gestational weight gain and these outcomes. CONCLUSION: The proportion of inadequate gestational weight gain was high. Overweight pregnant women have a four-fold higher chance to gain excessive weight, and priority should be given to actions promoting adequate prenatal weight gain.
- Published
- 2013
16. Health eating index : proposal for adaptation for use in brazilian pregnant
- Author
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Melere, Cristiane and Camey, Suzi Alves
- Subjects
Diet surveys ,Pregnancy ,Food habits ,Gravidez ,Comportamento alimentar ,Nutrição pré-natal ,Epidemiologia ,Ingestão de alimentos - Abstract
Introdução: Uma boa nutrição durante o período gestacional é fator chave para influenciar tanto a saúde da mãe, quanto a do bebê. Estudos de avaliação da qualidade global da dieta em gestantes através de índices alimentares são escassos, principalmente no Brasil. Objetivo: Criar o Índice de Alimentação Saudável Alternativo para as Gestantes Brasileiras (HEIP_B) a partir do Índice de Alimentação Saudável Alternativo para Gestantes (AHEI-P), levando em consideração o guia alimentar para a população brasileira. Métodos: Gestantes entre a 16ª e 36ª semana de gestação (n=712) foram arroladas consecutivamente em sala de espera, durante o pré-natal, em UBS em Porto Alegre e Bento Gonçalves, RS. Foram aplicados o QFA e o questionário sociodemográfico. Para avaliar a relação entre os índices e os nutrientes relevantes à gestação, foi utilizada a ACPF. Resultados: As medianas e os intervalos interquartílicos do AHEI-P e HEIP_B, foram, respectivamente: 64,7 (56,8-71,5) e 67,5 (60,4-73,6). O HEIP_B mostrou boa correlação positiva com os nutrientes em geral [menor correlação com vitamina B12 (r=0,2); maior correlação com folato (r=0,8)] e, para aqueles nutrientes que têm uma recomendação específica no período gestacional, mostrou as seguintes correlações: folato (r=0,8), cálcio (r=0,6) e ferro (r=0,7). Conclusões: O HEIP_B apresentou correlações significativas com os nutrientes relevantes na gestação, indicando que esse índice pode ser considerado um bom instrumento de avaliação da qualidade da alimentação durante o período gestacional. Background: A good nutrition during pregnancy is a key factor that influences the health of both mother and the baby. Studies evaluating the overall diet quality in pregnant women by dietary indices are scarce, especially in Brazil. There are no official Brazilian nutritional recommendations for pregnant women. Objective: To create the Alternate Healthy Eating Index for Brazilian Pregnancy (HEIP_B) from the Alternate Healthy Eating Index for Pregnancy (AHEI-P), according to the Brazilian Food Guide. Methods: Pregnant women between the 16th and 36th weeks of gestation (n=712) were enrolled consecutively while in the waiting room of prenatal care, in basic health units in Porto Alegre and Bento Gonçalves. The food frequency questionnaire and a sociodemographic questionnaire were aplied. Focused Principal Component Analysis (ACPF) was used to assess the relationship between the indexes and nutrients relevant to pregnancy. Results: The median and interquartile ranges of AHEI-P and HEIP_B were, respectively: 64,7 (56,8-71,5) e 67,5 (60,4-73,6). The HEIP_B showed good correlation with the nutrients in general [the lowest correlation with vitamin B12 (r = 0,2), and the highest correlation with folate (r = 0,8)] and the following correlations for those nutrients for which there is a specific recommendation during pregnancy: folate (r = 0,8), calcium (r = 0,6) and iron (r = 0,7). Conclusions: HEIP_B was significantly correlated with important nutrients during pregnancy, indicating that this index may be a useful tool for assessing the quality of nutrition during gestation.
- Published
- 2010
17. Ganho de peso gestacional, desfechos adversos da gravidez e retenção de peso pós-parto
- Author
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Drehmer, Michele, Schmidt, Maria Inês, and Camey, Suzi Alves
- Subjects
Ganho de peso ,Obesidade ,Gravidez ,Nutrição pré-natal ,Epidemiologia - Abstract
Contexto: O monitoramento da evolução ponderal e o aconselhamento nutricional são fundamentais para o controle do ganho de peso durante a gestação e da retenção ponderal no puerpério. A transição nutricional, evidenciada nas últimas décadas, provocou alteração no perfil nutricional da população e modificou o padrão de consumo alimentar, colocando a população brasileira em maior risco para o desenvolvimento de obesidade. Com isso, grande parte das mulheres está iniciando a gravidez com peso acima do recomendado, ganhando peso excessivo ao longo dos trimestres e, finalmente retendo algum percentual do peso acumulado da gravidez. Muito pouco se conhece a respeito do impacto dos desvios do ganho de peso conforme o trimestre gestacional nos desfechos maternos e fetais no Brasil, tampouco a respeito dos efeitos do consumo alimentar materno, em especial de fibras alimentares na variação ponderal pós-parto. A elucidação dessas informações poderá ser relevante para o planejamento de estratégias de baixo custo, visando atender à população de mulheres com maior vulnerabilidade no país. Objetivos: Estudar a associação entre as taxas de ganho de peso gestacional por trimestre e ganho ponderal total com os desfechos obstéricos; e avaliar o impacto do consumo de fibras na dieta materna na variação do peso pós-parto, identificando os padrões alimentares associados ao consumo de fibras. Métodos: Dados de dois estudos de coorte de gestantes brasileiras foram analisados. Medidas de ganho de peso ao longo da gravidez foram analisadas em 3.063 participantes do Estudo Brasileiro do Diabetes Gestacional (EBDG) realizado em seis capitais brasileiras. Associações entre a adequação do ganho ponderal, classificada de acordo com o Institute of Medicine de 2009, e os desfechos foram ajustadas por regressão de Poisson com variância robusta, controlando para confundidores (índice de massa corporal – IMC – pré-gestacional, idade, altura, raça, paridade, escolaridade, fumo, álcool, diabetes e distúrbios hipertensivos). Foram avaliadas incidências de cesárea, de prematuridade, de recém nascido pequeno e grande para idade gestacional, de baixo peso ao nascer e de macrossomia. O efeito do consumo de fibras no risco para obesidade na evolução do IMC pós-parto, ajustando-se para o ganho de peso gestacional e demais covariáveis associadas, foi analisado em 370 puérperas do Estudo do Consumo e do Comportamento Alimentar de Gestantes (ECCAGe). Medidas de peso pré-gestacional e do peso pós-parto foram obtidas. O consumo alimentar foi medido por questionário de frequência alimentar. Análise de componentes principais focada foi utilizada com foco na retenção de peso pós-parto e no aporte total de fibras alimentares. Regressões de Poisson com variância robusta foram utilizadas nas associações brutas e ajustadas entre o consumo de fibras e o risco para obesidade. Resultados: Foi verificado, na coorte do EBDG, que o ganho de peso gestacional no 2º trimestre fora das recomendações impacta no peso do recém nascido. O risco aumentado para recém nascido pequeno para idade gestacional foi associado ao ganho de peso insuficiente no 2º trimestre da gravidez (RR 1,55 IC 95% 1,19 - 2,01). Por outro lado, o ganho de peso gestacional excessivo no 2º trimestre aumentou o risco para recém nascido grande para idade gestacional (RR 1,58 IC 95% 1,20 - 2,08). O risco de prematuridade e de cesárea aumentou especialmente quando o ganho de peso gestacional estava fora das recomendações durante o 3º trimestre. O ganho ponderal insuficiente e excessivo no último trimestre da gravidez aumentou o risco de prematuridade, já o risco de cesárea foi verificado somente no ganho ponderal excessivo nesse trimestre. As associações descritas mantiveram-se significativas após ajuste para IMC pré-gestacional e demais características maternas. A retenção de peso pós-parto apresentou mediana de 4,4 kg (IQ 0,6; 7,9). Foi verificado em 51,1% (n = 189) da amostra um risco de obesidade na evolução do IMC pós-parto. Individualmente os alimentos não tiveram grande impacto na retenção de peso e o feijão foi o alimento com maior contribuição para o aporte de fibras. No modelo multivariado, o consumo de fibras inadequado aumentou em 24% (IC 95% 1,05 – 1,47) o risco de obesidade, ajustando-se para idade materna, IMC pré-gestacional e ganho de peso ao longo da gravidez. Conclusão: Os desvios em relação às recomendações de ganho de peso gestacional durante o 2º e 3º trimestres impactam de forma significativa nos desfechos obstétricos. Presume-se que a falta de monitoramento sistemático do ganho de peso durante o pré-natal pode aumentar o risco de desfechos adversos da gravidez. A evolução do IMC pós-parto parece influenciar o risco de obesidade materna. O consumo de fibras de acordo com as recomendações no pós-parto poderia diminuir esse agravo. Background: Monitoring weight gain and nutritional counseling are essential to adequate weight during pregnancy and postpartum weight retention. Nutritional transition in last decades changed nutritional status and food patterns leading Brazilian population to an increased risk of obesity. A considerable proportion of women are overweight or obese at the time of conception; gain excessive weight during pregnancy, and, eventually, retain some of the weight at the postpartum. A little is known about the impact of weight gain variations during gestational trimesters in maternal and fetal outcomes in Brazil, and even lesser is known about the effects of maternal diet, especially dietary fiber, in postpartum weight. Acquaintance of that information should be relevant to develop low cost strategies aiming the most vulnerable portion of Brazilian women population. Objectives: To study the association of trimester weight gain rates and total weight gain with obstetric outcomes; and to evaluate the impact of maternal fiber consumption to postpartum weight variation, identifying dietary patterns associated to fiber consumption. Methods: Data from two Brazilian pregnant women cohort studies were analyzed. Weight gain measurements during pregnancy were reviewed in 3,063 participants of the Brazilian Study on Gestational Diabetes (Estudo Brasileiro do Diabetes Gestacional – EBDG), conducted in six Brazilian state capitals. Associations among weight gain adequacy, according to the last Institute of Medicine recommendations, and outcomes were estimated using Poisson regression with robust variation, controlling for confounders (pregestational body mass index – BMI, age, height, race, parity, education, smoking, alcohol consumption, diabetes and hypertensive disorders). Incidences of cesarean delivery, preterm birth, small or large newborn for gestational age, low birth weight and macrosomia were assessed. Effects of dietary fiber consumption in risk for obesity related to the postpartum BMI evolution, adjusting for gestational weight gain and other associated covariates, were analyzed in 370 women at puerperium from the Study of Food Intake and Eating Behavior in Pregnancy (Estudo do Consumo e do Comportamento Alimentar de Gestantes – ECCAGe). Pregestational and postpartum weight measurements were investigated. Food intake was assessed by food-frequency questionnaire. Focused principal components analysis was used centered on the variables postpartum weight retention and total dietary fiber intake. Associations between fiber intake and risk for obesity related to the postpartum evolution of BMI were estimated using Poisson regression with robust variation. Results: In EBDG cohort was observed that deviated from recommended gestational weight gain at second trimester impacts in newborn weight. Increased risk of small for gestational age was associated with insufficient weight gain during gestational second trimester (RR 1.55 CI 95% 1.19 – 2.01). On the other hand, excessive weight gain at second trimester enhanced risk of large for gestational age (RR 1.58 CI 95% 1.20 – 2.08). Preterm birth and cesarean delivery risk rose up when gestational weight gain was deviates from recommended at third trimester. Insufficient or excessive weight gain at the last gestational trimester increased risk of preterm birth, but the risk of cesarean delivery was higher only when the weight gain was more than recommended. Associations were still significant after adjusting for pregestational BMI and other maternal characteristics. Participants retained a median of 4.4 kg (IQ 0.6; 7.9), and 55.1% (n = 189) had risk for obesity related to the postpartum BMI evolution. Individually, food items didn’t have an important effect in weight retention, and beans were the most significant item to fiber intake. In multivariate model, inadequate fiber intake increased 24% (CI 95% 1.05 – 1.47) the risk for obesity related to the postpartum BMI evolution, adjusting for maternal age, prepregnancy BMI and total gestational weigt gain. Conclusions: Deviates from recommended weight gain during second and third trimesters have a significant effect in obstetrics outcomes. Presumably, the lack of a systematic control of gestational weight gain can lead up to an increased risk of adverse pregnancy outcomes. Evolution of postpartum BMI seems to induce the risk of maternal obesity. An adequate fiber intake could reduce this problem.
- Published
- 2010
18. Qualidade de vida em gestantes no terceiro trimestre com pirose e/ou regurgitação : contribuição da cafeína, acido ascórbico e ácidos graxos
- Author
-
Dall'Alba, Valesca and Barros, Sergio Gabriel Silva de
- Subjects
Quality of life ,Qualidade de vida ,Refluxo gastroesofágico ,Terceiro trimestre da gravidez ,Pregnancy ,Gravidez ,Nutrição pré-natal ,Azia ,Gastroesophageal reflux disease ,Complicações na gravidez ,Diet - Abstract
Introdução: Pirose e regurgitação são manifestações da Doença do Refluxo Gastresofágico (DRGE) que ocorrem freqüentemente no terceiro trimestre da gravidez, porém seu impacto na qualidade de vida de gestantes é pouco conhecido. Objetivos: 1. Mensurar a qualidade de vida em gestantes no terceiro trimestre da gravidez com Pirose e Regurgitação; 2. Avaliar a relação entre Pirose e Regurgitação e a dieta. Pacientes e Métodos: Gestantes no terceiro trimestre acompanhadas ambulatorialmente foram entrevistadas para colher dados referentes à história obstétrica, freqüência, intensidade e passado de P e R, qualidade de vida (mensurada a partir do questionário genérico SF-36), ingestão alimentar (avaliada por recordatório de 24h) e medidas antropométricas; Resultados: Foram estudadas consecutivamente 82 gestantes: 62 com pirose e/ou regurgitação e 20 assintomáticas. Pirose foi relatada por 62 (76%) gestantes e regurgitação por 58 (71%). A idade gestacional média foi 33,8±3,7 semanas, 35 (43%) apresentavam história familiar positiva de pirose e/ou regurgitação e 57 (70%) não apresentavam tais sintomas fora da gravidez. Houve redução estatisticamente significativa na qualidade de vida das gestantes sintomáticas nos seguintes domínios: Para pirose, em Limitação Física e Aspectos Sociais; para regurgitação, em Limitação Física, Aspectos Sociais, Aspectos Emocionais e Dor. Houve concordância entre presença de pirose em gestações passadas e a atual. Gestantes com pirose apresentaram-se significativamente com maior peso corporal. Ácidos graxos poli e monoinsaturados, cafeína, ácido ascórbico e sulfato ferroso foram significativamente associados com pirose e/ou regurgitação. Conclusões: 1.Pirose e / ou regurgitação diminuíram a qualidade de vida em gestantes no terceiro trimestre; 2. ácidos graxos, cafeína, ácido ascórbico e sulfato ferroso estiveram associados com pirose e/ou regurgitação. Goals: (1) To measure health-related quality of life of third-trimester pregnant women with heartburn and/or regurgitation; (2) to investigate the association between these symptoms and diet. Background: Heartburn and regurgitation are frequent in the third trimester of pregnancy, but their impact on health-related quality of life has not been thoroughly investigated. Methods: The following data were collected for 82 third-trimester pregnant women: obstetric history, heartburn and regurgitation frequency and intensity, history of heartburn and regurgitation, health-related quality of life (SF-36 questionnaire), diet (24-hour recall), and anthropometrical measurements. Results: Sixty-two women (76%) had heartburn, and 58 (71%), regurgitation; 20 were asymptomatic. Mean gestational age was 33.8±3.7 weeks; 35 (43%) women had a family history of heartburn and/or regurgitation, and 57 (70%) did not have these symptoms before pregnancy. A significant reduction in quality of life was observed in terms of physical problems and social functioning for women with heartburn; physical problems, social functioning, emotional problems, and pain for women with regurgitation. There was agreement between reports of heartburn for present and previous pregnancies. Weight was significantly greater in pregnant women with heartburn. Polyunsaturated and monounsaturated fatty acids, caffeine, ascorbic acid and ferrous sulphate were significantly associated with heartburn and regurgitation. Conclusions: Heartburn and/or regurgitation affected health-related quality of life of third trimester pregnant women; (2) fatty acids, caffeine, ascorbic acid and ferrous sulphate were significantly associated with heartburn and regurgitation.
- Published
- 2003
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