Submitted by Gabriela Lopes (gmachadolopesufpel@gmail.com) on 2019-06-26T14:06:21Z No. of bitstreams: 1 Tese Lúcia.pdf: 2938889 bytes, checksum: 1bc8e8419d2efab25f3abc1e5f5ce8ad (MD5) Approved for entry into archive by Aline Batista (alinehb.ufpel@gmail.com) on 2019-06-27T13:57:53Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Tese Lúcia.pdf: 2938889 bytes, checksum: 1bc8e8419d2efab25f3abc1e5f5ce8ad (MD5) Made available in DSpace on 2019-06-27T13:57:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tese Lúcia.pdf: 2938889 bytes, checksum: 1bc8e8419d2efab25f3abc1e5f5ce8ad (MD5) Previous issue date: 2019-04-05 Sem bolsa Este trabalho teve por objetivos prolongar a vida pós-colheita de pedúnculos de caju anão precoce do clone - CCP-76 e goiabas Paluma, por meio de atmosfera modificada obtida com revestimentos à base de amidos. O estudo foi dividido em duas etapas. No primeiro momento obteve-se xantana pruni para uso como estabilizante dos revestimentos; e amidos de arroz, feijão e de mandioca, que foram modificados por tratamento térmico de baixa umidade - TTBU (24% de água/110ºC/60 min). Os amidos nativos e modificados foram caracterizados quanto aos teores de umidade, poder de inchamento (PI), claridade de pastas, índice de cristalinidade e morfologia dos grânulos. Posteriormente, foram produzidos filmes por casting, sendo avaliados quanto à morfologia. Os géis ou pastas de amido modificado apresentaram redução no PI, da claridade de pastas e do índice de cristalinidade. O TTBU gerou filmes com melhor continuidade da matriz em comparação com filmes de amidos nativos. A segunda etapa constou de três experimentos, com aplicação de recobrimentos em frutos, sendo, dois em pedúnculos de caju anão clone (CCP) 76 e outro com goiabas Paluma. No primeiro experimento com caju foram testados dois revestimentos à base de amidos nativos e xantana: (T1) 3,0% amido de arroz, 0,3% xantana e 3,0% sorbitol (m/v); (T2) 3,0% amido de feijão, 0,3% xantana e 3,0% sorbitol (m/v), frutos sem revestimento serviram como controle. Os frutos foram recobertos por imersão e armazenados a 7±1°C, 90±5% UR, por 8 dias. Avaliou-se a perda de massa (PM), firmeza de polpa (N); aparência externa (AE); sólidos solúveis (°Brix), acidez titulável (AT), pH, vitamina C e coloração (L*, c* e °Hue). Os revestimentos incrementaram a aparência, mas não foram eficientes para retardar a PM. No segundo experimento com caju foram testados quatro revestimentos à base de amidos modificados fisicamente por TTBU, xantana ou quitosana: (T1) 4,0% amido de arroz, 0,3% xantana, 2,0% sorbitol e 0,02% de fosfato de cálcio (m/v); (T2) 4% amido de arroz, 0,7% quitosana, 2,0% sorbitol e 0,02% fosfato de cálcio (m/v); (T3) 4% amido de mandioca, 0,3% xantana, 2,0% sorbitol e 0,02% de fosfato de cálcio; (m/v); (T4) 4,0% amido de mandioca, 0,7% quitosana, 2,0% sorbitol, 0,02% de fosfato de cálcio (m/v). Previamente foram elaborados filmes por casting, avaliando-se a espessura, permeabilidade ao vapor de água (PVA), solubilidade em água e opacidade. A combinação dos amidos com quitosana gerou filmes mais finos, com menor PVA. As soluções aplicadas como revestimentos foram eficazes no retardo da degradação da vitamina C por até quatro dias de armazenamento em condições semelhantes ao experimento anterior. Para o experimento com recobrimentos em goiabas Paluma, foram estudados quatro tipos de revestimentos à base de amido nativo e modificado de mandioca e quitosana: (1) 3,0% amido de mandioca (AM), 0,3% quitosana (Q); 0,9% sorbitol (S) m/v; (2) 3% AMM, 0,3% Q, 0,9% S (m/v); (3) 2,7% AM, 0,6% Q, 0,9% S (m/v); (4) 2,7% AMM, 0,6% Q, 0,9% S (m/v). Investigou-se as propriedades de filmes elaborados por casting, incluindo umidade, solubilidade em água, espessura, PVA, resistência à tração e elongação e morfologia. A combinação da menor concentração de amido com a maior concentração de quitosana (T3 e T4) tornou os filmes mais resistentes à tração e elongação, mas, o uso do amido modificado resultou em menor 9 luminosidade e aumento da opacidade. Os revestimentos aplicados em goiabas proporcionaram redução da PM ao longo do armazenamento (8±1°C e UR 90±2%) por 20 dias, comparados aos frutos do tratamento controle. O revestimento composto com a maior concentração de amido nativo (T1) foi o mais eficiente, proporcionando redução de 34% de perda de massa em relação aos frutos não revestidos. Para a cor, após oito dias de armazenamento até 20 dias o melhor desempenho foi alcançado pela utilização do revestimento com a menor concentração de amido modificado. Com o avanço do tempo de armazenamento os frutos revestidos mantiveram maiores teores de carotenoides totais e de clorofilas totais quando comparados aos frutos não revestidos. The objective of this work was to prolong the post-harvest life of cashews of the clone - CCP-76 and guavas Paluma by means of a modified atmosphere obtained with coatings based on starches. The study was divided into two stages. Firstly, xanthan pruni was obtained for use as coat stabilizer; and rice, bean and cassava starches modified by low moisture heat treatment - TTBU (24% water/110°C/60 min). The native and modified starches were characterized as moisture content, swelling power (PI), paste clarity, crystallinity index and morphology of the granules. Subsequently, films were produced by casting, being evaluated for morphology. The gels or pastes of modified starch presented reduction in swelling power, pulp clarity and crystallinity index. TTBU generated films with better matrix continuity compared to native starch films. The second stage consisted of three experiments, with application of coatings in fruits, being two in peduncles of dwarf cashew clone - CCP-76 and other with guavas Paluma. In the first cashew experiment, two coatings based on native starches and xanthan were tested: (T1) 3.0% rice starch (RS), 0.3% xanthan and 3.0% sorbitol (w/v); (T2) 3.0% bean starch (BS), 0.3% xanthan and 3.0% sorbitol (w/v), uncoated fruits served as controls. The fruits were covered by immersion and stored at 7±1°C, 90±5% RH, for 8 days. Mass loss (ML), pulp firmness (N); external appearance (EA); soluble solids (°Brix), titratable acidity (TA), pH, vitamin C and coloration (L*, c* and °Hue). Uncoated fruits served as controls. Coatings increased appearance, but were not efficient to retard ML. In the second cashew experiment, four coatings based on physically modified starches (MS), xanthan or chitosan were tested: (T1) 4.0% rice starch 0.3% xanthan; 2.0% sorbitol and 0.02% calcium phosphate (w/v); (T2) 4% rice starch, 0.7% chitosan, 2.0% sorbitol and 0.02% calcium phosphate (w/v); (T3) 4% cassava starch (CS), 0.3% xanthan, 2.0% sorbitol and 0.02% calcium phosphate; (w/v); (T4) 4.0% cassava starch, 0.7% chitosan, 2.0% sorbitol, 0.02% calcium phosphate (w/v). Previously, casting films were prepared, evaluating the thickness, water vapor permeability (WVP), water solubility, opacity. The combination of the starches with chitosan generated thinner films, with lower WVP. The solutions applied as coatings were effective in delaying degradation of vitamin C for up to four days of storage under conditions similar to the previous experiment. For the experiment with guavas Paluma, four types of native and modified starch-based coatings of cassava and chitosan were studied: (1) 3.0% cassava starch (CS), 0.3% chitosan (Ch); 0.9% sorbitol (S) w/v; (2) 3% MCS, 0.3% Q, 0.9% S (w/v); (3) 2.7% CS, 0.6% Q, 0.9% S (w/v); (4) 2.7% MCS, 0.6% Q, 0.9% S (w/v). The properties of cast films, including moisture, water solubility, thickness, WVP, tensile strength and elongation and morphology were investigated. The combination of the lower starch concentration and the higher chitosan concentration (T3 and T4) made the films more tensile and elongation resistance, but the use of the modified starch resulted in lower luminosity and increased opacity. The coatings applied in guavas provided LM reduction throughout the storage (8±1 and RU 90±2%) for 20 days, compared to the fruits of the control treatment. The composite coating with the highest native starch concentration (T1) was the most efficient, providing a 34% reduction in relation to uncoated fruits. 11 For color, after eight days of storage up to 20 days the best performance was achieved by the use of the coating with the lowest modified starch concentration, a fact evidenced by the lower values of chroma and higher values of ºHue. With the advancement of storage, time the coated fruits maintained higher total carotenoids and total chlorophyll content when compared to uncoated fruits.