South-South Cooperation is facing an identity crisis due to the difficulty of affirming its alternative anddistinct nature from traditional cooperation, hence the urgency of rescuing the spirit of Bandung. Twocase studies, Brazil and Argentina, were conducted on the practice of South-South TechnicalCooperation. This investigation was based on the following question: how does SSC respond to thecoloniality that characterizes the countries and societies of the global South, especially highlighting theArgentine and Brazilian contributions in the 21st century? The hypothesis that we assume is that theSouth is an essential element for the CSS to transform the International Development Cooperationsystem, in the light of the experiences of Brazil and Argentina from 2003 to 2015. To this end, we presentas a theoretical framework of research the social constructivism (the structuration theory), which showhow the interaction between agency and structure can transform the (international) social system, inaddition to decolonial thought, which offers a critique of the coloniality inherent in modernity. Inaddition, we discuss the structure of SSC through the international trajectories and mechanisms andframeworks (political, institutional, and operative) available in the selected countries. We also defend theimportance of recognizing a social and moral agency for CSS with the potential to assume a criticalnature and an ethics of liberation, which reflects the subjective perceptions found in Brazil and Argentina.Finally, we deal with the practice of SSTC as a primordial instance of structuration, observing the sectorof social policies in the period from 2003 to 2015 that brings CSS very close to the Southern ideology dueto its focus on the excluded social groups. As a conclusion, we suggest rethinking CSS, epistemologicallyand ontologically, through the three forms of institution: the symbolic, political-economical, andnormative, which are manifested in the cooperative practice, em, A Cooperação Sul-Sul encontra-se em crise identitária diante da dificuldade de afirmar sua naturezaalternativa e distinta da cooperação tradicional, daí a premência de resgatar o espírito de Bandung. Doisestudos de casos, Brasil e Argentina, foram conduzidos sobre a prática da Cooperação Técnica Sul-Sul.Essa investigação baseou-se na seguinte questão: como a CSS responde à colonialidade que caracterizaos países e sociedades do Sul global, especialmente ressaltando as contribuições argentinas e brasileirasno século XXI? A hipótese que assumimos é que o Sul é um elemento essencial para a CSS transformar osistema da Cooperação Internacional para o Desenvolvimento, à luz das experiências do Brasil e daArgentina no período de 2003 a 2015. Para tanto, apresentamos como marco teórico da pesquisa oconstrutivismo social (a teoria da estruturação), que mostram como a interação entre agência e estruturapode transformar o sistema social (internacional), além do pensamento decolonial, que faz uma crítica àcolonialidade inerente à modernidade. Além disso, discutimos a estrutura da CSS por meio das trajetóriase mecanismos internacionais e dos marcos (políticos, institucionais e operativos) disponíveis nos paísesselecionados. Também, defendemos a importância de se reconhecer uma agência social e moral na CSScom potencial de assumir uma natureza crítica e uma ética da libertação, refletidas nas percepçõessubjetivas encontradas no Brasil e Argentina. Por fim, tratamos da prática da CTSS como instânciaprimordial da estruturação, observando o setor das políticas sociais no período de 2003 a 2015 queaproxima muito a CSS do ideário do Sul global pelo seu foco nos grupos sociais excluídos. À guisa deconclusão, sugerimos repensar a CSS, epistemológica e ontologicamente, por meio das três formas deinstituição previstas: a simbólicas, a político-econômica e a normativa, que estão manifestadas na práticacooperativa, corporificadas pelos agentes e materializadas nas estruturas, La Cooperación Sur-Sur se enfrenta a una crisis de identidad por la dificultad de afirmar su carácteralternativo y diferenciado de la cooperación tradicional, de ahí la urgencia de rescatar el espíritu deBandung. Se realizaron dos estudios de caso, Brasil y Argentina, sobre la práctica de la CooperaciónTécnica Sur-Sur. Esta investigación se basó en la siguiente pregunta: ¿cómo responde la CSS a lacolonialidad que caracteriza a los países y sociedades del Sur global, destacando especialmente losaportes argentinos y brasileños en el siglo XXI? La hipótesis que asumimos es que el Sur es un elementoesencial para que la CSS transforme el sistema de Cooperación Internacional para el Desarrollo, a la luzde las experiencias de Brasil y Argentina en el período de 2003 a 2015. Para ello, presentamos comomarco teórico de la investigación el constructivismo social (la teoría de la estructuración), que muestrancómo la interacción entre agencia y estructura puede transformar el sistema social (internacional), ademásdel pensamiento decolonial, que ofrece una crítica a la colonialidad inherente a la modernidad. Además,discutimos la estructura de la CSS a través de las trayectorias internacionales y los mecanismos y marcos(políticos, institucionales y operativos) disponibles en los países seleccionados. También defendemos laimportancia de reconocer en la CSS una agencia social y moral con potencial para asumir un caráctercrítico y una ética de la liberación, reflejada en las percepciones subjetivas encontradas en Brasil yArgentina. Finalmente, tratamos la práctica de CTSS como instancia primordial de estructuración,observando el sector de las políticas sociales en el período de 2003 a 2015, que acerca la CSS a losideales del Sur global al enfocar los grupos sociales excluídos. Como conclusión, sugerimos repensar la CSS, epistemológica y ontológicamente, a través de las tres formas de institución previstas: la simbólica,la político-económica y la normativa, que se manifiestan en la p